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Património de Portugal

Archive for the ‘Arcos’ Category

Arco da Vila – Sé – Faro

Posted by mjfs em Março 8, 2009

Arco da Vila - Sé - Faro  

O arco marca a entrada da Vila-a-Dentro, núcleo histórico da cidade, e é um dos ex-libris de Faro. Foi mandado construir pelo bispo Dom Francisco Gomes de Avelar, em local onde existia uma das portas medievais que acediam ao interior do recinto amuralhado. O risco da obra foi da autoria do arquitecto genovês Francisco Xavier Fabri, trazido de Itália, propositadamente para a edificação deste portal monumental. A obra, inaugurada em 1812, não só promoveu a cidade enquanto sede do bispado como valorizou a, então, praça da Rainha.

A fachada do arco, em estilo neo-clássico, exibe duas colunas jónicas ladeando o vão de acesso. Sobre ele, um nicho guarda a estátua marmórea de S. Tomás de Aquino, Padroeiro da Cidade (pelo menos desde 1620). A fachada é encimada por um frontão ladeado de balaustradas e acrotérios, rematado por uma torre sineira, com o respectivo sino. Na sua fase interior, o arco apresenta uma tradicional abóbada em tijolo.

Do lado direito, de quem entra, localiza-se o único arco de ferradura in situ de todo o Algarve. Este vão atribuível ao séc. XI, foi desentaipado, em 1992. Construído com pequenos silhares, apresenta uma sequência de aduelas alternadas que lhe conferem uma marcada identidade clássica Corresponde a uma das portas da cidade islâmica que possivelmente se desenvolveria em cotovelo. Uma sua representação iconográfica, datada do séc. XIII, figura em iluminuras que decoram o livro "As Cantigas de Santa Maria " da autoria de Afonso X, o Sábio, rei de Leão e Castela.

Fonte: (Natércia Magalhães/DRF/2002 – IPPAR)

Outros Links:

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Arcos do Jardim ou Aqueduto de São Sebastião em Coimbra

Posted by mjfs em Setembro 23, 2007

 

Os Arcos do Jardim ou Aqueduto de São Sebastião, situados em frente ao Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, foram outrora um aqueduto romano, que servia para abastecer a alta de Coimbra.

Construído pelo engenheiro italiano Filipe Terzio no reinado de D. Sebastião, sobre ruinas de um aqueduto da época romana, ligava os morros onde se situavam o mosteiro de Santana e o Castelo, vencendo uma depressão em vinte e um arcos.

Por sobre o Arco de Honra existe um conjunto de duas esculturas representando, do lado Norte São Roque, do lado Sul São Sebastião.

(Texto: Wikipedia) 
(Foto:Karine et Cyril)

 

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Arco Romano de Beja

Posted by mjfs em Setembro 22, 2007

(Foto: José Manuel Tomé Aldeano 2006 / IPAR)

Possivelmente edificado entre os séculos III e IV d. C, o circuito muralhado que definia os limites de Pax Iulia integrava outras estruturas inerentes, como no caso específico do “Arco”, ou, como também é conhecido localmente, da “Porta de Évora”.

O “Arco” encontra-se entre uma das torres que ladeiam a muralha do castelo de Beja e um dos troços da amurada que envolvia esta mesma localidade. Ao que tudo indica, a sua principal funcionalidade consistia em dar acesso à barbacã que rodeia a torre de menagem, localizada a Oeste deste mesmo recinto. De realçar será o facto de ainda passar sob este “Arco” um troço da antiga calçada romana, realizada com lajes de consideráveis dimensões.

Em termos arquitectónicos, estamos perante um “Arco” de volta perfeita com grandes aduelas e impostas molduradas. Quanto aos seus pés direitos, eles são constituídos por blocos de cantaria aparelhada. Um dos aspectos mais interessantes a sublinhar, será, no entanto, a presença de uma máscara humana esculpida no seu cimo, envolta numa moldura boleada. Segundo alguns autores, o “Arco” apresentava ainda outros motivos decorativos, com especial referência para a presença de três águias esculpidas em material pétreo, uma das quais em baixo relevo, e as outras duas em alto relevo, na zona dos seus respectivos cunhais. Todos estes componentes escultóricos podem ser observados no Museu da Cidade, onde se encontram expostos.

Actualmente, o “Arco” encontra-se integrado no castelo medieval, ou seja, no exterior da alcáçova. Com efeito, este elemento sofreu algumas vicissitudes ao longo dos séculos, das quais destacamos a edificação de uma segunda “porta” mais ampla em finais do século XVI, situada entre a “porta” romana, propriamente dita, e o Hospital da Misericórdia, o que implicou a total demolição do “Arco” romano. Contudo, esta mesma segunda “porta” foi também destruída em 1893, ao entender-se que a sua presença naquele local dificultaria o normal fluxo do trânsito. Chegado o ano de 1938, decidiu-se reconstruir o “Arco” com os vestígios que ainda subsistiam, e que constavam de diferentes fragmentos entretanto reutilizados pelas gentes locais, quer na construção de quintais, como de diferentes residências.

Para além deste “Arco”, funcionaram até ao século XIX as denominadas “Portas” de Aviz, de Mértola e de Aljustrel, onde terminavam as vias romanas que ligavam Pax Iulia às localidades de Évora e de Faro.

(Fonte: A Martins /IPPAR)

Mais informação em 12/12/08:

 A cidade de Beja foi durante o período romano a sede de uma colónia denominada PAX IVLIA, grande centro agro-pecuário e mineralífero do sudoeste peninsular. O seu convento juridico compreendia, grosso modo, quase todo o território situado entre o Tejo e o Algarve, constituindo, portanto, uma das principais sedes em que se dividiu a Lusitânia, com a capital em Mérida (Espanha) e outro convento mais a norte, também situado no actual território português, Scalabis (Santarém).

São testemunho monumental da magnífica cidade pacense (de Pax Julia) dois arcos romanos. Um deles, intacto, junto à Torre de Menagem e Álcaçova do castelo, denominado de Portas romanas de Évora, ainda conserva o “opus quadratum”, aparelho caracteristico de blocos marmóreos paralelipipedicos e regulares. É o único portal do género “in situ” em Portugal. O outro, situado para nascente, no extremo de um interessante troço a descoberto da fortificação bejense,junto ao Terreirinho das Peças, denominado de Avis, foi demolido em 1895 e reconstruído, ainda com os elementos originais sobre as antigas fundações, em 1939. Há dois anos, em Outubro de 2006, divulgámos no jornal Diário do Alentejo as estruturas do que parece ser uma outra porta romana, no troço amuralhado junto à rua Capitão João Francisco de Sousa, hipótese que a seu tempo as prospecções arqueológicas hão-de julgar. Nas ruas dr. Brito Camacho e das Portas de Mértola foram demolidas, respectivamente no período medieval e em 1876, outras duas portas romanas.

É de salientar a diversidade temporal e estilistica dos edificios pacenses observável nos grandes e raros capiteis jónicos, corintios e compósitos, fustes, cornijas e frisos, estatuária e epigrafia. A própria muralha de Beja, de fundação romana, apresenta ainda 27 das 48 torres que possuía no final do século XIX, para um perímetro aproximado de quase 2km.

É verdade. Beja tem um património cultural invejável, desde a Idade do Bronze, passando pela Idade do Ferro (e do testemunho da sua muralha, de perímetro menor do que a romana e medieval), pelo romano, visigótico (o melhor museu do país), e medieval português, monumentos ímpares do manuelino, renascimento, maneirismo e barroco. Merece uma visita atenta e despreconceituada.

(Texto cedido pelo Sr. Leonel Barrela)

 

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Arco do Triunfo – Rua Augusta – Lisboa

Posted by mjfs em Setembro 21, 2007

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O Arco da Rua Augusta ou Arco do Triunfo da Rua Augusta, é um arco situado na parte Norte da Praça do Comércio em Lisboa, Portugal.

A sua construção começou após o terramoto de 1755 e terminou em 1873.

O projecto da sua construção foi desenhado pelo arquitecto Veríssimo José da Costa.

Na parte superior do arco podemos ver esculturas esculpidas por Calmels, enquanto num plano inferior podemos ver esculturas esculpidas por Vitor Bastos.

As esculturas de Calmels representam a Glória, coroando o Génio e o Valor

As esculturas de Vitor Bastos representam Nuno Álvares Pereira, Viriato, Vasco da Gama e o Marquês de Pombal

(Fonte: Wikipedia)

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Arco da Porta Nova – Braga

Posted by mjfs em Setembro 20, 2007

porta-nova-braga.jpg

O Arco da Porta Nova é a porta de entrada na cidade de Braga, Portugal.

Esta “nova” porta da cidade, foi aberta em 1512, no tempo de Arcebispo D. Diogo de Sousa.

A actual construção data de 1772, foi projectada por André Soares e mandada edificar pelo arcebispo D. Gaspar de Bragança.

A construção desta porta marca o momento em que a cidade saiu das suas muralhas e começou a crescer para o seu exterior.

Foi classificada como Monumento Nacional em 1910.

(Fonte:Wikipedia) 

 

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