ÍCONES DE PORTUGAL

Património de Portugal

Archive for the ‘Musica Popular’ Category

Cidade do Porto à Noite

Posted by mjfs em Setembro 25, 2007

Imagens  da zona ribeirinha e centro da Cidade Invicta à noite, com

música de fundo dos GNR com  a letra “É a pronúncia do Norte”

 

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Sé – Porto – Património da Humanidade

Posted by mjfs em Setembro 10, 2007

 

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‘Aqui nasceu o Porto’. Quem não conhece a Catedral da Sé não conhece o que de melhor a cidade do Porto tem. Um espaço ímpar, que caracteriza toda uma freguesia histórica, onde residem os melhores monumentos, o melhor património da Invicta. A Sé, uma das quatro freguesias que compõem o Centro Histórico do Porto, ocupa uma área de 0,4 quilómetros quadrados e cerca de 8000 habitantes (a maioria do sexo feminino) tem-se deparado, na última década, com uma quebra, na ordem dos 52 por cento, no número de habitantes com menos de 14 anos, enquanto nos cidadãos com mais de 65 anos a diminuição é menor (14 por cento).A habitação é um dos grandes problemas da freguesia, que conta com 1415 edifícios a servir a população, o que constitui 2614 alojamentos. Não obstante a pequena área e a grande compactação urbana, a Sé oferece vistas únicas sobre o Rio Douro, junto à ponte D. Luís, que liga o Porto a Vila Nova de Gaia, além da diversidade de espaços de valor patrimonial, remetendo-nos ao século XII, altura do renascimento medieval deste burgo. A Casa do Museu Guerra Junqueiro, a Catedral da Sé, o Paço Episcopal, a Igreja de S. Lourenço, a Rua D. Hugo e o Largo do Colégio são apenas uma pequena amostra dos monumentos que orgulham a população da Sé. Esta terra guarda a história e representa um povo que é fiel às suas origens, orgulhoso do património de que é detentor.

 

 

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A 5 de Dezembro de 1996 em reunião da UNESCO, realizada na Cidade do México, o Centro Histórico da Cidade do Porto, foi classificado como Património Mundial, abrindo á Cidade Invicta novas perspectivas, integrando-a na rota dos grandes valores da Humanidade. 

O processo de candidatura demorou quatro anos, mas foi levado a bom termo após difíceis lutas para fazer prevalecer os argumentos da sua mais que justa pretensão.

No final, o Comité da UNESCO entendeu bem essa razões, ao justificar a inclusão do Centro Histórico do Porto  no Património Mundial com estas judiciosas palavras:

 

«Tanto como cidade como realização humana, o Centro Histórico do Porto constitui uma obra-prima do génio criativo do homem. Interesses militares, comerciais, agrícolas e demográficos convergiram neste local para abrigar uma população capaz de edificar a cidade. O resultado é uma obra de arte altamente estética e única no seu género. Trata-se de um trabalho colectivo, que não resulta de uma obra de um só período, mas de contribuições sucessivas. » 

 

O Porto Património Mundial, estende-se por Quatro  freguesias da Cidade. São elas as freguesias da Sé, de Miragaia, de S. Nicolau e da Vitória.

 

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Porto Património da Humanidade

Posted by mjfs em Setembro 9, 2007

Porto Património Mundial da Humanidade – UNESCO

Centro Histórico do Porto

A Cidade do Porto, ou apenas o Porto, deu o seu nome, não só ao Vinho como também ao País, Portugal.

A origem vem da vila portuária, localizada onde é hoje a Ribeira, Portus Cale. Palavra que deriva do Romano e aparece em meados do século V. Mais tarde, no século VII para simplificar, a cidade passa a Portus, e o País a Portuscale.

O Rio Douro, deriva de Rio do Ouro, e desde sempre foi vital para o desenvolvimento de toda a Região do Porto, ao longo dos tempos. A cidade do Porto, fica pois, aninhada nas encostas rochosas da foz do Rio Douro espraiando-se a frente marítima pela Costa do Atlântico e é a capital do Norte, a segunda maior cidade de Portugal.

O Porto é hoje uma cidade autêntica, atractiva e intensa para viver e para visitar, com uma herança arquitectónica de excepcional qualidade, o centro histórico do Porto foi declarado, Património Mundial da Humanidade pela UNESCO em 1996.

Adicione a este facto, o carácter da cidade e dos portuenses, e rapidamente ficará impressionado pela cidade e a sua vida. Se quiser conhecer melhor, recomendamos um passeio pelas suas ruas, admirando as casas e monumentos típicos em granito e desfrutando de um passeio de eléctrico ao longo da margem ribeirinha ou mesmo num cruzeiro de barco, atravessando as suas seis pontes, de onde poderá conseguir uma vista admirável.

Curiosamente, é na margem oposta, em Gaia, que se localizam as Casas do Vinho do Porto, ostentando os seus nomes no topo dos seus armazéns e museus que terá oportunidade de conhecer.

Percursos pela Cidade do Porto

Diversos percursos bem definidos dão-lhe a oportunidade de descobrir uma das mais ricas e genuínas cidades de Portugal. Venha descobrir o Porto.

Ribeira – Património Histórico da Humanidade

Descubra o charme e encanto do Porto passeando de barco no Rio Douro ou numa caminhada pela manhã, a Ribeira é um Bairro característico e interessante para visitar do Porto. O casario apertado entre ruas e ruelas, mantendo a traça e costumes de épocas passadas, permite num virar de esquina vislumbrar o Douro a cada momento.

Casa do Infante – Monumento Nacional

Edíficio histórico da Cidade do Porto, situado no coração da Ribeira, foi inicialmente D. Afonso IV que decidiu promover a construção de um armazém destinado à Alfândega.

Posteriormente, foi Casa da Moeda, Contadoria da Fazenda, Casa do Selo e Celeiro público.
A tradição que relaciona o nascimento do Infante D. Henrique com este local levou ao descerramento de uma lápide sobre a entrada principal, no ano de 1894. A Casa do Infante foi classificada como monumento nacional em 1924.

Até à primeira metade do século XIX não foram realizadas obras de grande significado, tendo sido na década de 50 do sécul XX que sofreu um profundo restauro

Pesquisas arqueológicas recentes, levaram à descoberta de um importante palácio romano e ao melhor conhecimento dos antigos edifícios da Coroa, desde o século XIV à actualidade. A importância dos achados determinou a criação de um Museu de sítio que funciona a par do Arquivo.

Palácio da Bolsa – Monumento Nacional

O Palácio da Bolsa, foi construído em estilo neoclássico na segunda metade do séc. XIX. Situa-se no centro histórico da Cidade do Porto.

Inicialmente projectado para receber a Bolsa do Porto e transmitir pela sua grandiosidade, uma imagem de credibilidade que fizesse afluir investidores de outros países europeus, é hoje a sede da Associação Comercial do Porto.

Aqui poderá visitar as antigas salas da Bolsa, a Assembleia Geral, a Sala dos Retratos e o famoso Salão Árabe. No entanto, não deixe de espreitar o jardim na parte de trás. É um dos monumentos mais visitados.

ETC… 

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Miragaia – Porto – Património Mundial

Posted by mjfs em Setembro 7, 2007

A 5 de Dezembro de 1996 em reunião da UNESCO, realizada na Cidade do México, o Centro Histórico da Cidade do Porto, foi classificado como Património Mundial, abrindo á Cidade Invicta novas perspectivas, integrando-a na rota dos grandes valores da Humanidade. 

O processo de candidatura demorou quatro anos, mas foi levado a bom termo após difíceis lutas para fazer prevalecer os argumentos da sua mais que justa pretensão.

No final, o Comité da UNESCO entendeu bem essa razões, ao justificar a inclusão do Centro Histórico do Porto  no Património Mundial com estas judiciosas palavras:

 

“Tanto como cidade como realização humana,o Centro Histórico do Porto constitui uma obra-prima do génio criativo do homem.Interesses militares, comerciais, agrícolas e demográficos convergiram neste local para abrigar uma população capaz de edificar a cidade.O resultado é uma obra de arte altamente estética e única no seu género. Trata-se de um trabalho colectivo, que não resulta de uma obra de um só período, mas de contribuições sucessivas “

 

O Porto Património Mundial, estende-se por Quatro  freguesias da Cidade. São elas as freguesias da Sé, de MIRAGAIA,  S. Nicolau e da Vitória.

 

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Cedofeita – Porto

Posted by mjfs em Setembro 1, 2007

Cedofeita é uma freguesia milenar, actualmente com cerca de 25 mil habitantes, e talvez um dos centros sociais e comerciais mais marcantes da Invicta. Em tempos, esta terra foi uma referência no fabrico de tecidos de algodão e à Companhia Aurificia, uma indústria pioneira na ourivesaria, laminagem e estampagem de metais preciosos. Mas a actividade industrial não se incrementou profundamente, ao longo dos anos, não tendo, hoje, grande expressão na freguesia, que preserva os seus traços, mas apostou numa imagem que seduz. Por isso, os espaços verdes assumiram um papel preponderante, tendo sido alvo de remodelações, o que lhes conferiu uma imagem renovada, bem mais valorizada. Por isso, é possível encontrar a tranquilidade, mesmo dentro de um grande centro urbano desenvolvido. A Rua de Cedofeita é uma das artérias mais emblemáticas da freguesia, local de passagem obrigatória para quem procura o comércio e pretende conviver com os costumes. Por seu turno, a Rotunda da Boavista afirma-se como uma das áreas mais movimentadas, eixo de circulação para diversos pontos da cidade. Com uma área geográfica de 2,49 quilómetros quadrados, Cedofeita situa-se no seio da cidade do Porto, rodeada por Santo Ildefonso, Ramalde, Paranhos, Massarelos, Miragaia e Vitória. Na área cultural, destaca-se a Casa da Música, na Rotunda da Boavista, que é visitada por milhares de pessoas. Esta obra de arquitectura única representa a força da Cultura em Cedofeita. Pela freguesia, proliferam estátuas em honra de alguns ilustres, o caso do bispo D. António Augusto de Castro Meireles, cujo monumento está à entrada da Rua da Prelada, no Largo do Priorado estão mais duas estátuas, desta feita a do ensaiador e filósofo Leonardo Coimbra e a do médico e investigador Dr. Jacinto de Magalhães.

 

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Campanhã – Porto

Posted by mjfs em Agosto 29, 2007

  

HISTÓRIA

hist3.JPG (4342 bytes)Rico em recursos hídricos, com um solo extremamente fértil e uma posição geográfica privilegiada, a freguesia de Campanhã ofereceu desde sempre condições muito favoráveis à fixação de populações. Não admira, por isso, que a presença humana nesta área esteja documentada desde os períodos mais recuados da pré-história. Certos traços da toponímia demonstram que a zona de Campanhã terá sido habitada ainda durante o período dos grandes monumentos megalíticos (III e II milénios a.C.). Mas alguns vestígios encontrados junto ao Esteiro de Campanhã e atribuídos ao Paleolítico, indicam que a ocupação do freguesia poderá ser anterior.
Na Idade do Ferro terá existido um castro na zona de Noeda – o castro de Noeda – próximo da confluência dos rios Tinto e Torto. A presença romana, por sua vez, fez-se sentir de forma intensa em toda a área circundante ao freguesia, sendo, por isso, quase certo que aqui também venham a surgir testemunhos materiais dessa presença. Em todo o caso, a influência romana é um dado evidente e traduz-se, desde logo, no próprio topónimo “Campanhã”, de origem latina.
hist4.JPG (6436 bytes)A referência mais antiga que se conhece relacionada com Campanhã surge num documento datado de 994, onde se lê, pela primeira vez, a expressão “ribulum campaniana”, rio de Campanhã (o actual rio Torto).  Mas no século XI,  Campanhã já ocorre na documentação coeva como sendo a sede de uma “villa” relativamente importante, a “villa campaniana”, uma propriedade rural de tradição romana, cujas origens se perdem no século IV. Esta “villa campaniana”, domínio de uma velha família nobre, incluía grande parte das actuais freguesias de Campanhã, Rio Tinto e Valbom, e acolhia ainda o “Mosteiro de Santa Maria de Campanhã”, a mais antiga instituição religiosa local.
hist2.jpg (15031 bytes)O ano de 1120 marca, entretanto, o início de um novo ciclo histórico que se revelou decisivo, não apenas para o freguesia de Campanhã, mas para todo o burgo portuense. Nesse ano, D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, doa o território do Porto ao bispo D. Hugo, passando o burgo a ser administrado directamente pela Sé Portucalense. Ora, uma parte importante do freguesia incluída na doação, formando a partir daí o limite oriental do couto, mais tarde denominado “termo velho” da cidade, pelo que gozava de todos os privilégios e honras concedidos aos habitantes do burgo. Campanhã surge assim dividida, grosso modo, em duas partes distintas: a área ocidental, mais próxima do centro do burgo e situada dentro dos limites do couto, e a parte oriental, pertencente ao “senhor rei” e formando, por isso, um reguengo. Esta divisão institucional definida em 1120 e confirmada pelas inquirições de D. Afonso III, em 1258, não conhecerá alterações significativas até ao século XIX.. A Igreja de Campanhã assegurava a ligação, não apenas simbólica, mas também social e cultural entre as duas partes.
Com o seu estatuto administrativo perfeitamente definido, Campanhã assiste nos séculos finais da Idade Média a uma expansão muito significativa da sua área cultivada, acompanhada de um crescimento bastante expressivo da população. Beneficiando das suas imensas riquezas naturais, o freguesia converte-se lentamente numa importante reserva agrícola do burgo, cuja principal função é abastecer a cidade de géneros alimentares básicos. Esta especialização económica desenvolve-se e aprofunda-se ao longo da Idade Moderna, prosseguindo praticamente inalterada até ao limiar do nosso século. O tráfico de bens agrícolas com as zonas mais urbanizadas da cidade intensifica-se a partir dos séculos XV e XVI, multiplicando os rendimentos dos proprietários das terras e dando origem a numerosos conflitos jurídicos entre si, a propósito dos limites e direitos associados a cada domínio.
Em todo o caso, e ainda que a agricultura representasse a actividade mais importante, a população de Campanhã, que tinha crescido de 1381 habitantes em 1687 para 2169 em meados do século XVIII, não era composta apenas por camponeses. Nas Memórias Paroquiais de 1758 destacam-se ainda mais dois grupos profissionais: os pescadores, concentrados sobretudo junto das margens do Douro e gozando de isenções fiscais desde 1593, e os moleiros, que no seu conjunto detinham 76 rodas de moinhos, distribuídas ao longo dos numerosos cursos de água que percorriam o freguesia.
bonj.JPG (4266 bytes)Durante o século XVIII esta marca agrícola do freguesia assume novas expressões. Surgem as quintas e os solares de “ir a ares”, isto é, de veraneio das grandes famílias burguesas e nobres da cidade do Porto. As quintas do Freixo, de Bonjoia, da Revolta, de Furamontes e de Vila Meã são alguns casos bem representativos do luxo e do requinte arquitectónico que caracterizavam estes solares. A sua presença imprimiu um carácter muito próprio à paisagem e identidade da freguesia especialmente ao vale de Campanhã.
Com o século XIX chega o tempo das destruições provocadas pela guerra. Primeiro com as invasões napoleónicas, logo no dealbar da centúria, que deixaram um rasto de devastação bem patente no saque da Igreja de Campanhã, perpetrado em 1809. E, depois, com a guerra civil (1832-34) e o célebre cerco à cidade do Porto, que durou de Julho de 1832 a Agosto do ano seguinte. Durante o período que durou o cerco, o freguesia foi palco de numerosos confrontos entre liberais e absolutistas. O balanço trágico das perdas incluiu, segundo relatos da época, árvores derrubadas, vinhas destruídas, campos incendiados, casas e muros demolidos e danos irreparáveis em equipamentos industriais.
Mas o século XIX, apesar das dificuldades das primeiras décadas, representa também um período de crescimento e prosperidade. O freguesia conhece então um aumento muito significativo da população e uma rápida ampliação da sua estrutura industrial. Assim, a par das indústrias tradicionais, como a moagem e a tecelagem, que registam um forte desenvolvimento, surgem novos investimentos e diversificam-se, cada vez mais, os ramos de actividade. Um pouco por todo o freguesia aparecem fábricas e oficinas que se dedicam à marcenaria, à produção de cal, ao fabrico de fósforos de cera, palitos, trabalhos em filigrana, à destilaria, à saboaria e ainda aos curtumes.
ponte.JPG (4612 bytes)Este desenvolvimento industrial deve-se, em grande parte, à expansão dos meios de transporte, em especial do caminho de ferro. Em 1875 já era possível viajar de comboio desde Campanhã (Estação Sucursal de S. Roque da Lameira) até Braga, através da Linha do Minho, ou até Penafiel, através da Linha do Douro. Em 1877 são inauguradas a Ponte Maria Pia e a Estação de Campanhã, construída na zona da Quinta do Pinheiro. O alargamento da oferta de meios de transporte e a construção da estação promoveram a deslocação de grandes quantidades de mão-de-obra do interior do país para o Porto e, sobretudo, para Campanhã e para o seu vale. A grande disponibilidade de mão-de-obra favoreceu, por sua vez, a implantação de novas fábricas, sobretudo nas proximidades da estação, num movimento contínuo ao longo de todo o século XIX e das primeiras décadas do século XX. Por outro lado, a crescente afluência de pessoas a Campanhã conduziu a um redesenhar das estruturas do alojamento. Face ao seu reduzido poder de compra, os operários concentram-se em “ilhas” e “pátios”, dois tipos de construções que se transformaram numa das marcas mais importantes da paisagem física e social da freguesia.
Este quadro poucas mudanças sofreu até às décadas de 50 e 60 deste século. Por essa época intensifica-se a tendência de expansão da cidade para oriente. A freguesia converte-se numa das zonas preferenciais para a construção de bairros de iniciativa camarária. A sua população regista então um acréscimo extraordinário. Ao mesmo tempo assiste-se à diminuição do papel da indústria como principal actividade económica, substituída progressivamente pelas áreas ligadas aos serviços.
Hoje, Campanhã continua repartida entre o seu passado de tradição rural, que ainda permanece vivo na paisagem e em muitos aspectos do quotidiano, e os traços cada vez mais visíveis da modernidade.

 

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Distritos de Portugal

Posted by mjfs em Agosto 22, 2007

Em Portugal um Distrito é uma divisão administrativa que data de 1835. Antes deste ano, as províncias subdividiam-se em comarcas. A Lei de 25 de Abril de 1835 suprimiu as províncias e as comarcas e criou dezassete distritos no continente e quatro nas Ilhas Adjacentes. À frente de cada distrito ficaria um Administrador-Geral — que, a partir de 1840, passaria a ser designado por Governador Civil. No século XIV e século XV, nos territórios das ilhas davam o nome de capitanias, geridas por capitães donatários.

Poucas mudanças houve desde então; apenas a mudança de sede do distrito de Lamego, que passou para Viseu, devido à sua posição mais central; e a criação do distrito de Setúbal, em 1926, autonomizado face ao distrito de Lisboa.

Os quatro distritos sitos nas ilhas adjacentes – três no arquipélago dos Açores (Angra do Heroísmo, Horta e Ponta Delgada) e um na Madeira (Funchal) – foram suprimidos com a entrada em vigor da Constituição de 1976, que concedeu ampla autonomia àquelas regiões insulares através dos respectivos Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores e Estatuto Político Administrativo da Região Autónoma da Madeira previsto na Constituição da República Portuguesa.

Em Portugal a designação Distrito é também aplicada às grandes divisões judiciárias do país, cada uma correspondendo a um Tribunal da Relação. Neste âmbito os distritos são chamados Distritos Judiciais ou Distritos da Relação, por oposição aos anteriores, chamados Distritos Administrativos ou Civis. Actualmente existem os Distritos Judiciais de Guimarães, do Porto, de Coimbra, de Lisboa e de Évora.

Lista dos distritos portugueses

  1. Distrito de Aveiro
  2. Distrito de Beja
  3. Distrito de Braga
  4. Distrito de Bragança
  5. Distrito de Castelo Branco
  6. Distrito de Coimbra
  7. Distrito de Évora
  8. Distrito de Faro
  9. Distrito da Guarda
  10. Distrito de Leiria
  11. Distrito de Lisboa
  12. Distrito de Portalegre
  13. Distrito do Porto
  14. Distrito de Santarém
  15. Distrito de Setúbal
  16. Distrito de Viana do Castelo
  17. Distrito de Viseu
  18. Distrito de Vila Real

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Portugal – Património e Tradições

Posted by mjfs em Agosto 21, 2007

TRADIÇÕES

 

De Braga a Faro, do Porto a Castelo Branco, de Abrantes a Vouzela, de Leiria a Portalegre, de Évora a Setúbal, do Funchal a Ponta Delgada, embarque numa fantástica viagem, descubra o verdadeiro tesouro das tradições do povo português.

Procurando a valorização e preservação do património cultural,  e tradições populares portuguesas, os quais se encontravam dispersos e em risco de se perderem por abandono ou esquecimento.

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Pedro Abrunhosa

Posted by mjfs em Agosto 16, 2007

Pedro Abrunhosa (20 de Dezembro de 1960, Porto), é um cantor, e compositor português.

Inicia cedo os estudos musicais. Termina o Curso de Composição do Conservatório de Música do Porto. Estuda e trabalha com os professores Álvaro Salazar e Jorge Peixinho.

Faz o Curso de Pedagogia Musical com Jos Wuytack. Começa a sua carreira como docente aos 16 anos na Escola de Música do Porto. Dá igualmente aulas no ensino oficial, na Escola do Hot Clube, em Lisboa, e na Escola de Música Caiús.

Desenvolve os estudos de Contrabaixo. Funda a Escola de Jazz do Porto e a Orquestra da mesma, que dirige e para a qual escreve.

Trabalha nesta área por toda a Europa com Joe Hunt, Wallace Rooney, Gerry Nyewood, Steve Brown, Todd Coolman, Billy Hart, Bill Dobbins, Dave Schnitter, Jack Walrath, Boulou Ferré, Elios Ferré, Ramon Cardo, Frankie Rose, Vicent Penasse e Tommy Halferty.

Escreve e executa as bandas sonoras dos filmes: “La Lettre” de Manoel de Oliveira (música incidental), “Amour en Latin”, de Serge Abramovic, “Adão e Eva” de Joaquim Leitão e “Novo Mundo” do cartoonista António. Compõe ainda para as peças de teatro “Possessos de Amor”, “A Teia” e “O Aniversário de Infanta” e “150 anos De Bonfim”.

Em 1994 edita “Viagens”, o seu primeiro álbum com os “Bandemónio”. Atinge vendas recorde de 243.000 unidades atingindo a marca de tripla platina. Neste álbum conta com a participação do saxofonista de James Brown, Maceo Parker. Faz mais de duzentos espectáculos em dois anos. Apresenta-se ainda nos Estados Unidos, Canadá, Brasil, Macau, França, Suíça, Espanha, Luxemburgo, França, Itália e outros.

Lança em 1995 o Maxi-single “F”, juntamente com um livro, alcançando com ambos um inesperado impacto.

Em 1996 edita “ Tempo”, o seu segundo álbum de originais. “Tempo” vende acima das 180.000 unidades, ultrapassando a marca de quádrupla platina, tendo logo na primeira semana vendido 80.000 exemplares. Neste álbum trabalha em Minneapolis, Memphis e Nova Iorque com toda a banda de Prince, os New Power Generation e Tom Tucker, seu engenheiro principal. Com estes músicos apresenta-se em digressão. Neste álbum participam ainda Carlos do Carmo, Opus Ensemble e Rui Veloso.

Com a música “ Se Eu Fosse Um dia o Teu Olhar , extraído deste disco para o filme Adão e Eva”, bate todos os recordes de bilheteira. Essa música, entretanto editada no Brasil, vende mais de 8000.000 mil cópias.

É convidado por Caetano Veloso a realizar um espectáculo conjunto na Expo 98, realizando a maior enchente da Exposição Universal.

É convidado igualmente pelo realizador Manoel de Oliveira para protagonista masculino do filme “La Lettre”, rodado em Paris, Itália, Nova Iorque, Lisboa e Londres. Contracena com Chiara Mastroianni. Com esse filme, laureado no Festival de Cinema de Cannes com o Grande Prémio do Júri, tem a oportunidade de fazer a famosa “subida dos 24 degraus”.

Escreve, compõe e produz o musical “Rapaz de Papel”, encomenda do Festival dos Cem Dias. Posteriormente grava todas estas músicas no álbum “Amanhecer”, interpretado por Diana Basto.

Em 1999 edita “Silêncio”, um disco de viragem extremamente importante para a carreira dos Bandemónio. Ultrapassa as 40.000 unidades, atingindo a marca de platina.

As suas canções são gravadas e interpretadas no Brasil, onde se desloca amiúde para digressões, por artistas como Caetano Veloso, Lenine, Zélia Duncan, Elba Ramalho, Zeca Baleiro, Sandra de Sá, Syang, Rio Soul, entre muitos outros.

Em 2002 editou “Momento”, um êxito de vendas e airplay em todas as rádios nacionais, e atingindo novamente a marca de dupla-platina, com vendas superiores a 90.000 unidades. Durante dois anos, a canção homónima “Momento” foi a mais tocada em Portugal.

Em 2003 edita o álbum triplo, “Palco”, resultado dos emblemáticos concertos ao vivo com os Bandemónio e os HornHeads de Prince. Com palco, dupla platina, atinge vendas de 72.000 unidades.

Em 2004 encerra o Rock in Rio Lisboa, concerto integrado na sua digressão 2002/2004 com mais de 120 espectáculos realizados.

Editou o livro “Canções”, que rapidamente esgota, contendo partituras das suas mais emblemáticas músicas.

Prepara o seu quinto álbum de originais bem como o DVD, gravado ao vivo na inauguração de Casa da Música do Porto.

Entretanto, tem feito inúmeras palestras, debates e conferências por todo o país, sobretudo em Faculdades, Escolas, Bibliotecas ou afins. Escreveu para a TSF, Magazine Artes, Fórum Estudante e tem trabalhos editados nas mais variadas publicações. Em 2006 participou também como vocalista numa das musicas do álbum de estreia da banda portuguesa Cindy Kat, musica essa – “A Saída”.

Autor e compositor de todas as músicas incluídas nos seus álbuns, Pedro Abrunhosa define-se como “cantautor”.

Lançou em 3 de Abril de 2007 o Single “Quem me leva os meus fantasmas”, o primeiro single do novo álbum “Luz” lançado em 25 de Junho de 2007.

O primeiro concerto de Pedro Abrunhosa e Bandemónio após o lançamento do álbum “Luz” teve lugar no espaço “Paradise Garage” em Lisboa, na noite de 26 de Junho de 2007.

Em Setembro de 2007 vai voltar ao pequeno ecrã na telenovela da TVI, Ok Ko.

 Discografia

 Álbuns

  • 1994 – Viagens
  • 1996 – Tempo
  • 1999 – Silêncio
  • 2002 – Momento
  • 2007 – Luz

 Prémios

Pedro Abrunhosa foi galardoado, entre outros, com os seguintes prémios:

  • Dois Globos de Ouro
  • Prémio Bordallo de Imprensa
  • Quatro prémios BLITZ
  • Quatro prémios Nova Era
  • Prémio prestígio Nova Gente
  • Prémio de Melhor Banda Sonora, em Espanha
  • Prémio Melhor Compositor, pela RCL.
  • Prémio Telemóvel de Ouro, pelo recorde de downloads das suas músicas

 

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Rui Veloso

Posted by mjfs em Agosto 14, 2007

 

Rui Veloso canta, em 2006, no Porto.

 

Rui Veloso canta, em 2006, no Porto.

Rui Manuel Gaudêncio Veloso (30 de Julho de 1957, Lisboa), embora nascido em Lisboa o cantor muda-se para o Porto com apenas três meses. É um cantor, compositor e guitarrista português. Considerado por muitos como o pai do rock português, movimento musical surgido no início da década de 80, foi como intérprete de blues que começou a sua carreira numa banda de garagem chamada Magara Blues.

Toca harmónica desde os 6 anos. Diz-se apreciador de B.B. King e Eric Clapton, entre outros nomes consagrados. Actuou por duas vezes com o primeiro no Coliseu do Porto e no de Lisboa, em concertos aplaudidos pela crítica. É reconhecido internacionalmente como o mais autêntico bluesman português.

A sua obra é notável e foi já reconhecida pelo Estado Português na figura do então Presidente da República, o dr. Mário Soares, que lhe atribuiu a Grã-Cruz da Ordem do Infante. É o segundo nome da música portuguesa que mais páginas tem destinadas na “Enciclopédia da Música Portuguesa”, só ultrapassado por Amália Rodrigues.

É responsável por muitas das canções que fazem parte das lembranças de cada português como Chico Fininho, Porto Sentido, Não Há Estrelas No Céu, Sei de Uma Camponesa, A Paixão (Segundo Nicolau da Viola) entre tantos outros êxitos.

Integrou o agrupamento Rio Grande, em 1996, formado por Tim (Xutos & Pontapés), João Gil (Ala dos Namorados), Jorge Palma e Vitorino, num estilo de música popular com influências alentejanas que alcançou uma considerável popularidade, gravando dois CDs: originais em 1996 e ao vivo em 1998. Mais tarde, em 2003 a mesma formação voltou a juntar-se, mas desta vez o projecto chamar-se-ia Cabeças no Ar e o estilo abandonaria o do primeiro para dar lugar a canções nostálgicas que remontam aos tempos da escola. Dali houve lugar a sucessos aclamados pelo público e que hoje Rui Veloso não deixa de cantar nos seus concertos, como é o caso de O Primeiro Beijo.

Em 2 de Junho de 2006 actuou no Rock in Rio em Lisboa, precedendo os concertos de Carlos Santana e de Roger Waters.

Ainda em 2006 cumpre os 25 Anos de Carreira, ocasião que brinda com três concertos, dois no Coliseu do Porto e um no Pavilhão Atlântico. Concerto em que apresentou novos e velhos êxitos de “cara lavada”. Concertos que levam o público à apoteose total.

Recentemente cumpriu o sonho de abrir a sua própria editora o Estúdio de Vale de Lobos.

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