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Património de Portugal

Archive for the ‘Lisboa’ Category

Forte de Santa Apolónia – Lisboa

Posted by mjfs em Abril 10, 2009

 Forte de Santa Apolonia

O Forte de Santa Apolónia, também conhecido como Baluarte de Santa Apolónia ou Bateria do Manique, localiza-se na freguesia de São João, concelho e Distrito de Lisboa, em Portugal.

História

Integrante da cintura defensiva seiscentista de Lisboa, acredita-se que a sua edificação remonte à época da Guerra da Restauração, entre 1652 e 1668, e que jamais tenha sido concluído.

Em época indeterminada, a perda de sua função defensiva fez com que o imóvel do antigo forte fosse integrado aos terrenos da Quinta do Manique, que pertenceu inicialmente ao visconde de Manique (que lhe fez acrescentar dois portões seiscentistas em cantaria), e, posteriormente, aos condes de São Vicente.

Em 1945, os remanescentes do Forte de Santa Apolónia eram propriedade da firma George & H. Hall, Lda.

O conjunto encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público por Decreto de 6 de Março de 1996. Aguarda, entretanto, a implementação de um projecto de preservação e recuperação encomendado, à época, pela Câmara Municipal de Lisboa, à Associação dos Amigos dos Castelos.

O plano prevê a recuperação da muralha e de duas guaritas, a escavação do terreno para retirada do entulho e uma intervenção paisagística de forma a preservar o baluarte, transformando-o num espaço verde onde se possa desfrutar a paisagem privilegiada do Tejo. Complementarmente, o projecto sugeriu a criação de um parque infantil, de uma cafetaria, além do aproveitamento de uma das três caves do edifício Concorde, um prédio de habitação de 12 pavimentos construído no interior da fortificação – sem licença de habitação – para instalação de um equipamento, por exemplo uma biblioteca. O custo

Características

Este forte, no sector oriental da cidade, em posição dominante sobre o rio Tejo, encontra-se actualmente inscrito em zona habitada, numa zona carenciada de espaços verdes. De planta originalmente pentagonal, apresenta os flancos bem marcados e inseridos na gola; a muralha, que acompanha a inclinação do terreno, é de alvenaria com cunhais de cantaria de calcário e bases de duas guaritas, possuindo, também, dois portões seiscentistas mandados construir pelo Visconde de Manique, sendo que o esquerdo dá acesso ao mirante; no coroamento dos muros localizam-se guardas exteriores de alvenaria, canhoneiras e alegretes intervalados com assentos de pedra.

Outras Ligações

(Fonte. pt.wikipedia)

 

Notícias:

‘Task force’ para cuidar forte de Santa Apolónia

Monumento alberga uma torre de 12 pisos dentro das muralhas

A recuperação da estrutura patrimonial do antigo forte de Santa Apolónia ou Baluarte de Santa Apolónia, em Lisboa, a criação naquele local de espaços verdes, zonas de lazer e até a eventual promoção de um centro social de apoio à população idosa carenciada da freguesia de São João, são ideias contidas numa proposta que os vereadores eleitos pela lista Cidadãos por Lisboa, levam amanhã à reunião do executivo municipal.

Desde 1995, que vários projectos de recuperação foram anunciados pelas diversas gestões da autarquia de Lisboa com vista à recuperação do que resta deste forte seiscentista. Contudo, até agora nenhuma se concretizou. Em 2001, o DN chegou mesmo a noticiar que havia verba inscrita no orçamento municipal para o início dos trabalhos…

Não sendo uma prioridade, a recuperação do baluarte acabou por ser sucessivamente adiada. Com a degradação do edificado e a insegurança a avançarem a passos largos, Helena Roseta, do grupo dos vereadores Cidadãos por Lisboa defende que o município deve “através do pelouro da Reabilitação Urbana, iniciar os procedimentos necessários à constituição de uma “task force;” , da qual façam parte elementos da autarquia dos pelouros da Acção Social, Cultura e Espaços Verdes e Reabilitação Urbana e representantes do IGESPAR, da Associação dos Amigos dos Castelos, da equipa do Projecto Agenda Local XXI da Quercus, da Associação Lisboa Verde e da Freguesia de S. João com a missão de reabilitar aquele monumento.

Em 2001, um projecto de reabilitação do espaço que contou com o apoio técnico do presidente da Associação dos Amigos dos Castelos, e especialista em engenharia militar, coronel Sousa Lobo, chegou a estar orçamentado e pronto a ser lançado a concurso: 1,150 milhões de euros era o valor do investimento estimado. A intervenção previa a recuperação do pano da muralha, de algumas guaritas, modelação do terreno, criação de um sistema de drenagem, plantação de árvores e criação de zona de lazer com esplanada, um café e uma biblioteca. A ideia era dar segurança criar infra-estruturas para envolvente.

No interior do que resta do Baluarte de Santa Apolónia, localizado junto à Avenida Afonso III, foi construída há 24 anos uma torre de 12 pisos acima do solo. São, precisamente, os moradores deste Edifício Concorde, quem mais tem reivindicado a recuperação do velho forte.

(Fonte: DN-Online – Por: Luísa Botinas – 11/03/08)

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Teatro Nacional de São Carlos – Lisboa

Posted by mjfs em Março 27, 2009

 Teatro S. Carlos

Implantado em pleno coração do centro histórico do Chiado, o Teatro Nacional de São Carlos é um edifício de planta longitudinal e com cobertura diferenciada. A fachada principal apresenta a varanda avançada sobre a arcaria formando um pórtico ao nível térreo, todo em silharia. O remate do edifício é feito pelo terceiro piso mais estreito que os inferiores e sobrepujado por dois pináculos e um brasão.

Construído nos finais do século XVIII em apenas seis meses. É um exemplar da arquitectura civil pública, neoclássica, e recebeu algumas influências de inspiração italiana, designadamente do Teatro di San Carlo e do Teatro dela Scalla de Milão. Merece referir a participação de vários artistas nacionais e estrangeiros na decoração do interior do teatro, nomeadamente Cirilo Volkmark Machado, Appianni e Manuel da Costa.

Fonte: Lifecooler

Outros Links:

  • IPPAR
  • Monumentos
  • Teatro S. Carlos – pt.wikipedia
  • Teatro S. Carlos – Página Oficial
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    Castelo de São Jorge ou Castelo dos Mouros – Lisboa

    Posted by mjfs em Fevereiro 20, 2009

     Castelo Sao Jorge1

    História

    Situado numa das colinas mais altas de Lisboa, num local aprazível sobranceiro ao Tejo, o Castelo de São Jorge, domina a paisagem ribeirinha da Baixa Pombalina.

    Em meados do primeiro milénio antes de Cristo, a colina do Castelo era banhada por um esteiro do Tejo, que entrava pela Praça do Comércio e se prolongava até à Praça da Figueira – Martin Moniz, onde desaguavam pequenas ribeiras. O progressivo açoreamento e atulhamento destas linhas de água foi dando lugar a construções. Na época, o povoamento desenvolvia-se pelas vertentes Sul e Sudoeste da colina do Castelo diluindo-se na zona baixa das praias do esteiro.

    Os vestígios mais antigos encontrados no Castelo remontam à Idade do Ferro, ao séc. VI a.C. É provável que, nesta época, existisse um povoado fortificado na área, não se conhecendo, porém, os seus contornos exactos. As escavações arqueológicas a decorrer no local puseram a descoberto um conjunto de estruturas, pavimentos e muros, e de objectos de uso quotidiano, que testemunham a antiguidade da ocupação da zona onde hoje se encontra o Castelo.

    Estrabão, geógrafo do séc. I a.C., informa que Olisipo foi fortificada no séc. II a.C, durante as campanhas militares romanas na Lusitânia. Dessa fortificação não se encontraram até à data vestígios, mas sabe-se que Olisipo era, na época, um importante porto comercial, quer pelos geógrafos da antiguidade clássica que escreveram sobre a Península Ibérica, quer pelos vestígios arqueológicos descobertos.

    Considerando o espaço do Castelo como um local privilegiado para a implantação de edifícios públicos de carácter monumental ou religioso, até à data, foram identificadas poucas estruturas da época romana, das quais se salienta a presença de um edifício público marmoreado. Também, os objectos do dia-a-dia, nomeadamente, moedas, ânforas e lucernas são pouco abundantes. Porém, são abundantes as epigrafes que, ainda, que deslocadas do seu local original, são reveladoras da importância de Olisipo.

    A existência de um castelo propriamente dito, é documentado nas fontes e na arqueologia a partir de meados do século XI. As descrições dos geógrafos árabes salientam o forte castelo e as muralhas que defendiam a quasabah ( alcáçova). Nessa altura, Al Uzbuna, como era designada pelos muçulmanos, mantinha a sua importância enquanto cidade portuária, datando desta época o castelo e muralhas que defendiam a quasabah. A cidade propriamente dita, a medina, desenvolvia-se, desde o Castelo até ao rio, pela encosta Sul e Sudoeste.

    A alcáçova, com o seu castelo, construída no topo da colina era efectivamente o centro do poder politico e militar da cidade. Na alcáçova, no sítio da Praça Nova, o bairro islâmico posto a descoberto pelas escavações arqueológicas constata essa realidade, simultâneamente de residência por excelência dos governadores, nobres e altos funcionários, e de centro militar. A cerca velha ou moura, com troços ainda visíveis em vários pontos, terá sido, provavelmente, reconstruída e aumentada durante o período islâmico.

    Em 1147, quando D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, acampa com o seu exército na envolvente da colina do Castelo para o tomar aos mouros, o castelo e parte da cidade encontravam-se defendidos por uma muralha, que abraçava parte da cidade que pela colina do Castelo se desenvolvia até ao rio.

    A conquista que ficou célebre nos anais da história pela morosidade do cerco devido à dificuldade em tomar o Castelo, que imponente se erguia no topo, contou com a ajuda da Segunda Cruzada que se dirigia para a Terra Santa para mais uma ofensiva contra os árabes.

    A lenda que com o tempo se gerou em torno da conquista de Lisboa, enaltece em particular, a proeza de um nobre cavaleiro de D. Afonso Henriques, Martim Moniz, que percebendo que os mouros fechavam a porta do Castelo, a franqueou permitindo, assim, a entrada dos cristãos no último reduto de defesa. Desde então, passou a designar-se por Porta do Moniz, aquela que permitiu a vitória a D. Afonso Henriques, e que se situa junto à Praça Nova.

    A conquista cristã de 25 de Outubro de 1147 parece dar continuidade à ocupação islâmica do espaço da alcáçova, bem patente a nível político nos pactos firmados para a rendição da cidade, não se registando, até ao momento, quaisquer níveis de destruição que testemunhem momentos de guerra nesta área. A mesquita, a confirmar-se a sua localização tradicional, cede o lugar à igreja de Santa Cruz. O palácio do alcaide da cidade cede lugar ao paço que aloja o rei quando este se encontra em Lisboa.

    Em 1256, Lisboa, torna-se capital do reino de Portugal. Desde então, até ao início do séc. XVI, o Castelo conhece o seu período áureo. Para além da residência real e do palácio dos Bispos, a alcáçova recebe casas dos nobres da Corte.

    Os vários reis do séc. XIII, XIV e XV, dedicam uma atenção especial ao Castelo promovendo melhorias várias. Em meados do séc. XIII, D. Afonso III faz obras de reparação no palácio do governador. No séc XIV, D. Dinis, transforma a alcáçova mourisca em Paço Real da Alcáçova. D. Fernando, em 1373 – 1375, manda construir a Cerca Nova ou Cerca Fernandina, para que a cidade ficasse mais defendida, pois tinha-se expandido muito. Também, com D. Fernando, é instalada na Torre de Ulisses o tombo do reino, onde se guardava os documentos antigos do Arquivo Real.

    Depois das guerras com Castela e restabelecida a paz, nos finais do séc. XIV, D. João I, manda atulhar o fosso e coloca o Castelo sobre a protecção de São Jorge, santo protector dos guerreiros e da fé cristã.

    Gradualmente, o castelo vai ganhando um cunho mais cortesão, e perdendo a sua função militar. É no Paço Real da Alcáçova que Vasco da Gama é recebido por D. Manuel depois de regressar da Índia, no limiar do séc XV para XVI. É também, neste paço que é apresentada a primeira peça de teatro português, o Auto do Vaqueiro, de Gil Vicente, por ocasião do nascimento do príncipe D. João, futuro rei D. João III.

    No dealbar do séc. XVI, a residência real e a corte transferem-se para a baixa da cidade, para a Praça do Comércio, onde estava a ser terminado o Paço da Ribeira.

    Desde então, o antigo Paço Real da Alcáçova, vai perdendo, naturalmente importância. O terramoto ocorrido no ano de 1531, acentuou-lhe o abandono, já que sofreu alguma ruína. Porém, em meados do séc. XVI, D. Sebastião, manda reedificar o Paço para aí estabelecer a sua residência, ficando para a história como o último rei a residir no antigo Paço Real.

    Com a ida da corte para a zona baixa da cidade, a fisionomia da alcáçova, foi-se alterando, e gradualmente os palácios e casas nobres foram dando lugar a habitações mais populares, ainda hoje visíveis no traçado urbano da actual freguesia do Castelo.

    A partir de 1580, com a dominação filipina, o castelo, retoma a sua importância militar, sendo construídos e adaptados edifícios para albergar a guarnição espanhola e para servir de prisão. A função de presídio, será uma constante até à sua reabilitação em 1938-1940.

    No séc XVII e XVIII, mantêm-se a sua função de quartel e presídio. Ainda no séc. XVII, é construída numa das torres o Observatório Geodésico, passando a designar-se, desde então, por Torre do Observatório. A Torre do Tombo, também se manteve na alcáçova, ocupando para além de uma das torres do castelejo, algumas alas do antigo Paço Real mais próximas, nomeadamente, uma ala designada por Câmara de D. Fernando.

    Com o terramoto de 1755, o Castelo, descaracterizado pelas construções que lhe foram sendo acrescentadas, sofre graves danos, desaparecendo numerosos edifícios, torres e troços de muralha.

    Os trabalhos de reconstrução então empreendidos, reflectem meios e condições diferentes das existentes na área da baixa pombalina. Os vestígios arqueológicos em toda a zona da antiga alcáçova, testemunham uma notória incapacidade de retirar os escombros do terramoto, optando-se por construir sobre esses escombros novos edifícios ou não construir e deixar essas zonas baldias.

    Assim, dos vários trabalhos de reedificação, foram empreendidas obras de reconstrução e adaptação para receber a instalação da Casa de Correcção da Casa Pia, que permanecerá no Castelo até ao inicio do séc. XIX. Porém, parte do antigo Paço Real da Alcáçova, do Palácio dos Condes de Santiago, do Palácio das Cozinhas ou do Hospital de São João de Deus, não serão mais reconstruídos ou só serão reconstruídos parcialmente já nos finais do séc. XX.

    Em 1910, com a implantação da República é classificado como Monumento Nacional.

    Em 1940, o Castelo de São Jorge assume um novo destaque com vista à comemoração centenária da Fundação da Nacionalidade e da Restauração da Independência. A intervenção realizada entre 1938-1940 pela Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, procurou imprimir-lhe a dignidade de outros tempos, em que era o centro político e militar do país, pondo a descoberto algumas das estruturas antigas do velho paço real e do castelejo que se encontravam subterradas.

    O Castelejo e o Antigo Paço Real da Alcáçova que hoje existem, não são a « reconstrução fiel» do que foram outrora, mas o resultado dos aspectos mais marcantes das sucessivas épocas que lhe foram moldando a fisionomia.

    Fonte: Site Oficial Castelo Sao Jorge

    MAIS LIGAÇÕES:

  • Website Oficial Castelo de São Jorge
  • Castelo de São Jorge (IPA / DGEMN)
  • Instituto Português de Arqueologia
  • Castelo de São Jorge e restos das cercas de Lisboa (Pesquisa de Património / IPPAR)
  • Fotografias do Castelo de São Jorge
  • Fotos do Castelo de São Jorge
  • Castelo de São Jorge – pt.wikipedia
  • Castelo de São Jorge – en.wikipedia
  • Castelo de São Jorge – (fotos) wikimedia
  • Castelo de São Jorge – Guia da Cidade
  • Castelo de São Jorge – Viagens & Imagens 

     

    Castelo Sao Jorge2

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    Torre de S. Vicente de Belém ou Torre de Belém – Lisboa

    Posted by mjfs em Novembro 19, 2008

     Torre de Belém - Luis Pavão - 2006 - IPPAR - 1

    A Torre de Belém foi construída em homenagem ao santo patrono de Lisboa, S. Vicente, no local onde se encontrava ancorada a Grande Nau, que cruzava fogo com a fortaleza de S. Sebastião.

    O novo baluarte perpetuou assim, e em pedra, essa estrutura de madeira. O arquitecto da obra foi Francisco de Arruda, que iniciou a construção em 1514 e a finalizou em 1520, ao que tudo indica sob a orientação de Boitaca. Como símbolo de prestígio real, a decoração ostenta a iconologia própria do Manuelino, conjugada com elementos naturalistas.

    Ao longo dos tempos foram efectuadas algumas intervenções que finalizaram com os restauros oitocentistas nas ameadas, no varandim do baluarte, no nicho da Virgem virada para o rio, e no próprio claustrim onde assenta.

    Funcionalmente a Torre de Belém revela o ecletismo que caracteriza as obras em que D. Manuel interveio pessoalmente e lhe estavam mais próximas. Assim, a função militar está reservada ao baluarte propriamente dito, que avança sobre as águas do rio em três pisos (andar subterrâneo, nave do baluarte e terraço). Os registos da torre são reservados a outras funções, como as de carácter administrativo (sala do Governador e Sala das Audiências), palatino (Sala dos Reis) e mesmo cultual (capela no último piso).

    Texto: Sílvia Leite /  IPPAR

     

    Torre de Belém - Luis Pavão - 2006 - IPPAR - 2

     

    OUTROS LINKS:

  • Torre de Belém (IPA / DGEMN)
  • Instituto Português de Arqueologia
  • Página no Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR)
  • Página da UNESCO sobre o Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém (em inglês)
  • Torre de Belém (pt.wikipedia)
  • Torre de Belém (pt.wikimedia)
  • Torre de Belém (Guia da Cidade)
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    Torre do Galo ou da Patriarcal

    Posted by mjfs em Novembro 8, 2008

     Torre do Galo - Ajuda - Foto VITÓ

    A célebre Torre do Relógio, da autoria do arquitecto italiano Canevari, só durou umas escassas décadas, já que o terramoto de 1755 destruiu o Paço e tudo à volta. Com a construção da Real Barraca, à Ajuda, concluída em 1761, fez-se nova Patriarcal da qual a Torre do Galo (por ter um catavento em forma de galo) fazia parte. Em 1794, e segundos os registos, por descuido de um criado com uma candeia, deflagra-se um enorme incêndio que destrói por completo a Real Barraca e grande parte do seu valioso recheio – tapeçarias, pinturas, ourivesaria, mobiliário – é totalmente consumido pelo fogo. Salva-se a Torre da Paroquial (Torre do Relógio ou do Galo).

    Mais informações, em: Palácio Nacional da Ajuda – Lisboa

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    Convento da Madre Deus – Lisboa

    Posted by mjfs em Abril 8, 2008

      Foto: SPereira

     

    Situado na zona oriental de Lisboa, no bairro de Madre de Deus, o Museu Nacional do Azulejo encontra-se sediado no antigo Convento da Madre de Deus, outrora pertença da Ordem de Santa Clara.

    Mandado construir em 1509 pela Rainha D. Leonor, mulher do Rei D. João II, só em cerca de 1550 é construída a actual igreja da Madre de Deus, por ordem de El Rei D. João III, sendo posteriormente decorada já nos reinados de D. Pedro II, D. João V e D. José entre finais do séc. XVII e meados do séc. XVIII.

    Neste templo, a talha e os azulejos constituem um dos melhores exemplos do Barroco em Portugal.

    Actualmente, a igreja da Madre de Deus é parte integrante do Museu Nacional do Azulejo, importante guardador de memórias da cultura portuguesa.

    O museu abriga em seus domínios uma extensa coleção que conta desde como o azulejo é fabricado, sua história, tendências e outros aspectos importantes que envolvem esse elemento decorativo e simbólico.

    Ao nome deste convento foi buscar o grupo musical português Madredeus o seu nome.

    Obtido em: Wikipedia

       

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    Cafe Nicola – Lisboa

    Posted by mjfs em Abril 3, 2008

    Café Nicola - Lisboa

     

    Cafés com História

    Estabelecimentos charmosos, marcaram diferentes épocas, foram ponto de encontro e, muitas vezes, de partida para movimentos sociais, políticos, culturais. Pela porta de cafés como o Nicola, o Marare, o Martinho da Arcada, entre tantos outros, passaram algumas das mais emblemáticas figuras públicas. Hoje, alguns vão subsistindo, consituindo-se como verdadeiros refúgios onde a História passada parece, ainda, continuar a vibrar.

    CAFÉ NICOLA

    Lugar de intercâmbio de ideias, debates literários e propaganda de opiniões, é assim que podemos definir um dos cafés mais frequentados do séc. XVIII. Fundado no Rossio por um italiano, Nicola Breteiro, este é um dos estabelecimentos mais antigos de Lisboa.

    Tendo como alcunha “Academia”, devido ao largo leque de intelectuais que o frequentavam, o Nicola teve um frequentador que se destacava por entre todos outros. Esse homem era Manuel Maria Barbosa du Bocage. Um dos episódios mais engraçados da vida deste autor aconteceu precisamente à frente do Nicola: conta-se que um polícia lhe perguntou quem era, donde vinha e para onde ia, ao que o espirituoso poeta respondeu

    “Eu sou Bocage

    Venho do Nicola

    Vou p’ro outro mundo

    Se dispara a pistola”.

    Devido à pressão política que se fazia sentir, e aos constantes confrontos dos seus frequentadores com a polícia, o Nicola é obrigado a encerrar.

    José Pedro da Silva, um dos empregados do botequim que cuidadosamente servia os poetas e intelectuais, resolveu entrar no negocio da restauração abrindo ele próprio um café cujo nome também faria história: O Botequim das Parras.

    No entanto em 1929, Joaquim Fonseca Albuquerque volta a recuperar o antigo café contribuindo assim para que as gerações futuras conheçam a aura do estabelecimento que foi frequentado por Bocage.

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    Convento de Santos-o-Novo – Lisboa

    Posted by mjfs em Março 31, 2008

    Santos-o-Novo 1 - Foto IPPAR

    Edificado no séc. XVII, o Convento de Santos-o-Novo foi parcialmente destruído pelo terramoto de 1755, tendo então sofrido obras de recuperação. Foi definitivamente desafectado ao culto em finais do século XIX. No claustro, de planta quadrada, abrem-se galerias de arcos de volta perfeita albergando as capelas do Senhor dos Passos e da Encarnação, que se encontram revestidas a talha, estatuária e azulejaria. A igreja, de nave única, tem nas paredes laterais paineis azulejares, integrando ainda talha e mármores polícromos. A classificação inclui a Igreja, o claustro e demais dependências, assim como as zonas exteriores ajardinadas, formando o conjunto da cerca conventual.

    Santos-o-Novo -  Interior da Igreja - Foto IPPAR 

     Fonte: IPPAR

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    Edificio na Rua Alexandre Herculano, 57 – Lisboa

    Posted by mjfs em Janeiro 21, 2008

     Alexandre Herculano 57 - Lisboa

    Edificio de planta rectangular, com quatro pisos e cornija saliente, construído em 1903, com traço do arquitecto Ventura Terra, é distinguido nesse mesmo ano com o Prémio Valmor. A linguagem plástica desta construção é orientada através do diálogo entre a verticalidade das janelas de vão rectangular e a linha curva dos arcos que rematam as loggias. Estas formam um segmento vertical que culmina num frontão segmentar, com o tímpano preenchido por azulejos polícromos que alastram para a fachada, formando um friso que, sob a cornija, percorre o edificio horizontalmente. A feição eclética deste edifício é marcada pelo uso de elementos clássicos patentes nos capiteis coríntios, nas pilastras estriadas que sustentam o frontão e na decoração das consolas com elementos vegetalistas, algumas apresentando volutas. Este ecletismo é ainda sublinhado pelo uso de uma gramática Arte Nova, na decoração do friso azulejar e na sinuosidade de algumas linhas nas balaustradas.

     

    Alexandre Herculano 57 - LisboaAlexandre Herculano 57 - Lisboa

    (Fonte:IPPAR)

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    Edifício na Rua da Senhora do Monte, nº46 – Lisboa

    Posted by mjfs em Janeiro 19, 2008

    Rua Senhora do Monte - Lisboa

    Construído em 1904, este edifício de carácter solarengo foi ampliado em 1908 por ordem do novo proprietário, Dr. José Maria Barbosa de Magalhães. Como tal, resultou a marca de duas campanhas distintas e complementares, a inicial patente na construção em quatro pisos com corpo avançado ao nivel do primeiro andar e janelas de moldura recta em forma quadrangular; e a de 1908 correspondente a um corpo único, de planta rectangular, com dois pisos, sotão e cobertura de telhado de quatro àguas, adossado ao lado sul da construção. Enriquece o acervo deste imóvel, um jardim da época.

    Uma temática vegetalista de decoração Arte Nova, decora a cantaria que emoldura as janelas deste segundo corpo do edifício. Em 1979, elaboram-se importantes e bem integradas obras de ampliação e reestruturação, pelos arquitectos Graça Dias e António Marques Miguel, que pelo seu arrojo vanguardístico mereceu ser galardoada, em 1983, com uma Menção Honrosa do Prémio Municipal de Arquitectura.

    Rua Senhora do Monte - Lisboa Fonte: IPPAR

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