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Património de Portugal

Archive for the ‘Maneirista’ Category

Forte de São Pedro da Ericeira ou Forte da Ericeira ou Forte de Milreu – Mafra – Lisboa

Posted by mjfs em Abril 6, 2009

Forte São Pedro da Ericeira  

O “Forte de Milreu” ergue-se de forma destacada junto à orla marítima, sobre uma pequena enseada localizada a Norte da Ericeira, acompanhando o desnível observado no terreno.

O Forte foi inaugurado em 1675, cinco anos após o início das obras e a inspecção efectuada pelo marechal de campo, Marquês de Fronteira. Passados outros cinco anos, o edifício já se encontrava devidamente apetrechado e gerido por um governador, a quem sucedeu, já em 1706, Francisco de Almeida Carvalho e José de Mendonça, este último em 1735, altura em que o edifício já possuía sete peças de artilharia. Não obstante, volvidos que estavam somente dezasseis anos sobre esta data, o Forte já se apresentava bastante arruinado, em grande parte devido às fortes intempéries que se abateram violentamente sobre a região nesse ano de 1751. Procedeu-se, então, à reconstrução de alguns elementos estruturais, cuja estabilidade foi seriamente agravada pelo terramoto de 1755, razão pela qual se decidiu desmantelá-lo no início do século XIX, até que, entre 1831 e 1832, foi reparado a fim de retomar a sua primitiva funcionalidade, designadamente por parte das tropas miguelistas, em pleno conflito liberal. Entretanto, em meados de oitocentos, o forte foi votado de novo ao abandono, o que terá, de algum modo, suscitado o requerimento endereçado em 1871 ao Ministro da Guerra, no sentido de ser permitida a utilização de algumas das suas lajes no restauro e construção dos anexos da igreja de São Pedro da Ericeira, o que foi prontamente anuído, enquanto, na década de oitenta, se retirou a artilharia remanescente.

O longo processo de abandono a que foi sujeito a partir desta altura ocasionou a sua célere degradação, até que, na década de noventa, a Guarda Fiscal se instalou no Forte e na antiga residência do governador, reutilizada até então como instituição pedagógica do sexo feminino. Não obstante, parte significativa da muralha do Forte acabou por desabar ainda em 1896, o que, de alguma maneira, estipulou o seu abandono definitivo, somente ultrapassado em 1940 com a edificação da muralha subjacente, embora numa situação em que era oficialmente destituído da sua função militar, passando a ser tutelado pelo Ministério das Finanças. E apesar dos projectos desenvolvidos em 1945 pela Junta de Turismo da Ericeira, os quais, entre outros aspectos, contemplavam a adaptação do edifício a miradouro, a instalação de uma casa de chá e o estabelecimento de uma pousada (projectada pelo Arq. António Pinto de Freitas), o Forte foi objecto de conservação apenas na década de oitenta, quando a DGEMN procedeu à reconstrução da muralha e do pavimento do terraço.

De planta rectangular, cobertura em terraço e frontispício com portal de arco plano, este exemplar da arquitectura militar maneirista apresenta-se constituído por uma bateria com canhoneiras (ou bombardeiras) e duas guaritas cilíndricas com cobertura cónica, evidenciando um corpo de configuração paralelepipédica.

Texto: [ACNM]- IPPAR

Outras Ligações:

  • Inventário do Património Arquitectónico (DGEMN)
  • Instituto Português de Arqueologia
  • Forte de São Pedro (Pesquisa de Património / IPPAR)
  • Forte de São Pedro (pt.wikipedia)
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    Forte de São João das Maias – Oeiras – Lisboa

    Posted by mjfs em Abril 2, 2009

    Forte São João das Mais  

    Designação

    Forte de São João das Maias

    Localização

    Lisboa, Oeiras, Oeiras e São Julião da Barra

    Acesso

    EN 6, Avenida Marginal

    Enquadramento

    Implantado no extremo E. da enseada da Praia de Santo Amaro de Oeiras. Em posição fronteira ao alçado principal, a SE., reconhece-se construção de planta rectangular (edifício da colónia de férias).

    Descrição

    Planta composta por pentágono irregular e trapézio, volumetria escalonada – marcada pela presença de guaritas de corpo cilindrico ou paralelepipédico e cobertura em cupulim -, cobertura efectuada em terraço. Alçado principal, N., composto por pano de muro tripartido, (dando sobre terreiro murado) abertura a eixo de portal de cantaria, em arco de volta perfeita (sobrepujado por pedra de armas real e inscrição alusiva à fundação), implantado em posição inferior relativamente ao pavimento circundante. Alçado posterior (a S.), dando sobre terraço da bateria e delimitado por muro vasado pelas canhoneiras, ostenta superiormente merlões e na base jorramento. É vasado por arco de volta perfeita a partir do qual se desenvolve corredor de acesso à capela (no extremo N.). INTERIOR: organizado por corredor tranversal, lateralmente ao qual se distribuem os compartimentos (dominantemente de planta rectangular) e que permite o acesso directo à capela. Destaca-se o vestíbulo ou sala de entrada, com lambril azulejar monócromo de padrão ; CAPELA: pequeno compartimento rectangular coberto por abóbada de berço, na qual se reconhece revestimento azulejar monócromo figurativo (Santa Rosalia e São Roque).

    Utilização Inicial

    Militar: forte

    Utilização Actual

    Assistencial: colónia de férias

    Propriedade

    Pública: estatal

    Afectação

    Serviços Sociais das Forças Armadas

    Época Construção

    Séc. 17

    Arquitecto | Construtor | Autor

    Álvaro de Sousa

    Cronologia

    1644 – 53 – edificação do forte, pelo capitão de Álvaro de Sousa (conforme refere lápide sobre a porta de entrada, encimada pelas armas reais), segundo ordem do governador da fortaleza de Sao Julião da Barra (D. José de Meneses, membro do Conselho de Guerra), certamente integrado no mais vasto plano de fortificação costeira da barra do Tejo, no seguimento da Restauração, sendo artilhado com 5 bocas de fogo e guarnecido com 20 soldados, 10 artilheiros e um condestável ; 1701 – é nomeado governador do forte o 2º conde de Vila Flor, D. Cristovão Manuel (m. 1704) ; 1728 – era governador do forte o capitão Manuel de Brito Freire ; 1730 – é nomeado governador do forte (por falecimento do anterior) o sargento-mor José da Cruz da Silva ; 1735 – a fortificação encontrava-se em bom estado de conservação mas a sua artilharia resumia-se a 2 peças de bronze, de calibrre 24, montadas e 12 fora de serviço ; 1751 – o estado de conservação do forte não era bom, sendo as obras necessárias orçadas em 1200$000 reis ; 1754 – aplicação de azulejos na capela por iniciativa do governador, Roque Martins Ribeiro ; 1755 – a capela é bastante danificada pelo terramoto, necessitando consequentemente de obras ; 1759 – reabertura da capela ao culto, sendo governador do forte Roque Martins Ribeiro ; 1769 – o forte é dotado com maior poder de fogo, construíndo-se a denominada bateria nova, no exterior do recinto fortificado, a qual ainda se encontrava desartilhada a 18 de Agosto desse ano ; 1793 – campanha de obras de beneficiação, reconstruindo-se a bateria ; 1802 – o forte detinha então 24 bocas de fogo, 12 na bateria nova, 8 na velha e 4 no terraço sobre a casa forte ; 1809 – o forte era ponto terminal E. da denominada linha defensiva de Oeiras ; 1833 – era governador do forte, então com 14 bocas de fogo, o Tenente-Coronel João da Guarda Cabreira (nomeado para tal cargo a 9 de Novembro de 1831) ; 1837 – o forte possuía então 17 bocas de fogo em serviço, sendo pouco depois desartilhado ; 1853 – campanha de obras (registada em lápide como reedificação), sendo governador do forte o major Inácio José Perdigão (e do de São Julião da Barra o general barão da Batalha); 1940 – alguns terrenos pertencentes ao forte foram cedidos à Junta Autónoma das Estradas, com vista à construção da Av. Marginal (por auto assinado a 13 de Janeiro) ; 1963 – no forte funcionava já a Colónia Balnear Infantil da Brigada Naval da Região de Lisboa ; 1976 – cedência formal do forte aos Serviços Sociais das Forças Armadas a fim de servir como colónia de férias.

    Tipologia

    Arquitectura militar, maneirista. Forte costeiro, de alvenaria, de pequena dimensão, abaluartada com merlões e casa forte, coberta por um eirado, que servia de alojamento à guarnição

    Características Particulares

    Fortificação integrada na linha defensiva da Barra do Tejo. Armas reais sobre a porta principal e uma inscrição alusiva à sua construção “Alvaro de Sousa o fez em 1644”. Capela com silhar de azulejos do séc. 18.

    Dados Técnicos

    Estrutura autoportante e estrutura mista

    Materiais

    Alvenaria mista, reboco pintado, cantaria de calcário, estuque, ferro forjado, madeira, azulejos (séc. 18)

    Fonte: IPA / DGEMN

    Outras Ligações:

    Forte São João das Mais

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    Forte de São Miguel Arcanjo ou Forte do Morro da Nazaré – Leiria

    Posted by mjfs em Abril 1, 2009

     

    Forte Morro Da Nazaré - Foto Julio Reis 1

    O Forte de São Miguel Arcanjo, também referido como Forte do Morro da Nazaré, localiza-se na vila da Nazaré, no extremo do promontório, a mais de 80 metros de altura. Frente a ele encontra-se a  Pedra do Guilhim, um enorme rochedo batido pelas ondas.

    História

    A primitiva estrutura remonta ao reinado de D. Sebastião (1557-1578), que ali determinou erguer uma fortificação para defesa do povoado piscatório do monte da Pederneira (1577), por cujo porto era escoada a madeira do Pinhal d’El Rey (Pinhal de Leiria) e cujos estaleiros já possuíam importância económica de vulto à época.
    Essas obras, entretanto, só ganhariam impulso durante a Dinastia Filipina, quando o rei D. Filipe II (1598-1621), por volta do ano de 1600, determinou reconstruir a primitiva fortaleza de acordo com a planta do arquitecto florentino Giovanni Vicenzo Casale.

    Necessitando de reparos no início do século XVII, à época da Guerra de Restauração da independência portuguesa a Coroa determinou a sua modernização e ampliação (1644), quando adquiriu a sua actual conformação.

    É um notável monumento militar maneirista, característico da defesa da costa, com planta longitudinal irregular adaptada ao promontório sobre o qual assenta. Possui um baluarte em cada ângulo, grossas muralhas diversas vezes restauradas, com contrafortes, ameias e frestas, dispondo de uma original Praça de Armas no 2º piso. Por cima da porta de entrada, sob um lintel, uma imagem em baixo-relevo de S. Miguel Arcanjo e a legenda “El-Rey Dom Joam o Quarto – 1644”.
    Durante a 1ª Invasão Francesa (Junot – 1807/1808), esteve ocupado por soldados de Napoleão I, que a população do Sítio e da Pederneira ajudou a expulsar, tornando-se assim num símbolo da resistência popular.
    Em 1903, foi instalado um farol nas suas dependências, com a função de auxílio à navegação naquele trecho do litoral.

    O Farol da Nazaré, activo até hoje, com um alcance luminoso de quinze milhas náuticas, completado por um sinal sonoro de aviso em dias de nevoeiro intenso.”

    (Fonte: pt.wikipedia)

    Outros Links:

  • Forte de São Miguel Arcanjo (IPA / DGEMN)
  • Instituto Português de Arqueologia
  • Forte de São Miguel Arcanjo (pt.wikipedia)

    Forte Morro Da Nazaré - Foto Julio Reis 2

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    Torre das Cabaças ou Torre do Relógio ou O Cabaceiro – Santarém

    Posted by mjfs em Março 30, 2009

     Torre das Cabaças

    Da primitiva torre pertencente ao conjunto defensivo de Alpram, chegou até aos nossos dias apenas a antiga torre do relógio do senado da Câmara, ou seja, a Torre das Cabaças ou do Relógio.

    Construída em propriedade real e doada ao Concelho e situada junto a S. João de Alporão, esta estrutura é coroada por uma armação de barras de ferro para apoio das vasilhas de barro (cabaças) que lhe dão o nome, e que a memória popular considera significarem as "cabeças ocas" dos vereadores que decidiram erguer tão pouco apelativo maciço fortificado. Contudo, a sua aparente fealdade decorrerá, sobretudo, das sucessivas alterações a que foram sujeitas as muralhas e corpos adjacentes localizados na sua base, concedendo, no seu conjunto, uma determinada visão de desequilíbrio volumétrico.

    Apesar de alguma tradição historiográfica apontar o reinado de D. Manuel I para a sua primitiva fábrica, acredita-se que a relação constatada entre os vestígios de muralhas situados a norte e o facto de apresentar sinais de aparelhos diferentes acima da construção inicial serão indicadores da sua construção anterior. Tal facto não invalida, no entanto, que a Torre tenha sido sujeita a obras durante os reinados de D. Manuel ou de D. João III, sendo certo que as teve na época de Filipe II de Portugal (1604). 

    Basicamente, trata-se de uma Torre de Relógio quinhentista, de secção quadrangular, no cimo da qual, junto às oito ventanas – donde saem as goteiras ou gárgulas de tipo canhão -, encontrava-se outrora um relógio solar circular, datado de 1596. Para além disso, encontra-se rematada por uma estrutura metálica com oito púcaros de barro em forma de cabaça e que servem de caixa de ressonância ao sino do relógio. Entretanto, as inovações introduzidas pelo isocronismo do pêndulo só foram aplicadas durante os sécs. XVIII e XIX.

    A importância assumida pela sua funcionalidade junto da população local alcançou o seu apogeu quando, em 1896, uma Comissão Técnica nomeada pela Câmara propôs a sua demolição, o que originou uma vasta onda de indignação popular a favor da sua preservação. Opinião pública esta, que acabaria por conduzir à classificação deste imóvel como "Monumento Nacional" em 1928. 

    Desde as intervenções de conservação e restauro conduzidas pela DGEMN, entre os anos 30 e 50, que a Torre foi preparada para albergar um núcleo museológico – do Tempo. Este novo espaço contempla, simultaneamente, a sua conservação e refuncionalização.

    Texto: [AMartins] – IPPAR

    Outros Links:

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    IGREJA E EDIFÍCIO DA MISERICÓRDIA DE VILA DO CONDE

    Posted by mjfs em Fevereiro 7, 2009

    IGREJA E EDIFÍCIO DA MISERICÓRDIA DE VILA DO CONDE - foto cmviladoconde 

    Embora o compromisso da sua fundação date de 1499, a irmandade da Misericórdia de Vila do Conde foi fundada em 1510. A confraria instalou-se numas casas contíguas à capela do Espírito Santo, tendo decidido em 1522 edificar uma igreja para a irmandade, com respectiva casa do consistório e hospital.

    O terreno onde iria ser edificado o templo foi doado por Álvaro Fernandes da Rua e sua mulher, localizando-se na área fronteira ao velho hospital de Vila do Conde. No entanto, as obras da Casa da Misericórdia só se iniciaram em 1559, depois de demolida a capela de São Miguel o Anjo, situada nesse mesmo terreno.

    O conjunto edificativo existente, composto pela igreja e pela casa do consistório, apresenta um modelo maneirista, de linhas sóbrias e depuradas. A igreja, de planta rectangular é precedida por escadaria, com portal principal de moldura rectangular ladeado por dois pares de colunas jónicas, num modelo de inspiração serliana, encimado por um conjunto de imagens de vulto, o da esquerda representando Nossa Senhora da Conceição, o da direita figurando a Visitação. A fachada é rematada em empena.

    O interior da igreja, de nave única, é revestido por painéis de azulejo de padrão, fabricados na oficina lisboeta de Domingos Francisco e colocados em 1692, no mesmo ano em que foi construído o coro e os caixotões de madeira do tecto, pintados com motivos florais. Os retábulos colaterais, executados em 1662, estão separados da nave por uma grade de pau preto, e decorados por um conjunto de pinturas executado entre 1663 e 1666.

    No século XVIII a igreja sofreu algumas alterações na sua estrutura interior. Nos anos de 1743 e 1744 os irmãos patrocinaram a edificação de uma tribuna, desenhada pelo arquitecto Nicolau Nasoni e decorada com talha, da autoria do mestre Manuel Rocha, e encomendaram um novo retábulo-mor, de talha barroca, possivelmente obra do mesmo mestre.

    O edifício do consistório, onde terá funcionado também o hospital da irmandade, desenvolve-se em planimetria quadrangular, estando dividido em dois pisos. A fachada, também precedida por uma escadaria, possui portal de moldura rectangular, ladeado por dois janelos. No segundo registo foram abertas três janelas de sacada, duas de moldura rectangular encimadas por friso, semelhantes à porta, outra com arco conopial, de gosto manuelino. Esta moldura, de execução anterior à edificação da casa, poderá ter sido aproveitada da capela situada neste local, demolida para dar início à construção da Misericórdia. A sineira da igreja foi colocada sobre a fachada do consistório.

     
    Texto: Catarina Oliveira / IPPAR/2005

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    Cruzeiro fronteiro ao adro da Igreja de São Francisco – São Sebastião – Guimarães

    Posted by mjfs em Dezembro 17, 2008

    Cruzeiro Fronteiro ao Adro da Igreja de S Francisco - Guimarães - monumentos.pt - 1

    Enquadramento

    Urbano, isolado, implantado numa alameda ajardinada, fronteiro ao adro da igreja do Convento de São Francisco.

    Descrição

    Cruzeiro assente em pedestal tronco piramidal, possuindo no plinto, um inscrição moldurada, onde assenta coluna de fuste estriado, de secção circular, demarcada no terço inferior. Possui capitel compósito, com flores em cada um dos lados, onde assenta cruz latina de braços rematados por flor de lis. Na face da cruz voltada para o adro da Igreja de São Francisco, a imagem do Crucificado.

    Cronologia

    1400, 3 Novembro – D. João I autorizou, por escritura em Braga, a reedificação do Convento de São Francisco, naquele local da vila; 1593 – construção do cruzeiro, conforme consta da data inscrita no plinto.

    Tipologia

    Arquitectura religiosa, maneirista. Cruzeiro de caminho com coluna compósita e imagem do Crucificado.

    Texto: DGEMN (Isabel Sereno 1994 – Joaquim Gonçalves 2004)

    Cruzeiro Fronteiro ao Adro da Igreja de S Francisco - Guimarães - monumentos.pt - 2

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    Cruzeiro de Pinheiro da Bemposta – Lugar do Cruzeiro – Oliveira de Azeméis

    Posted by mjfs em Novembro 20, 2008

     Pinheiro da Bemposta 1 - monumentos.pt

    Enquadramento

    Urbano. Isolado, circunscrito num pequeno adro, perto de um cruzamento, no centro da vila.

     

    Descrição

    Soco de 3 degraus onde se ergue um pequeno templete de planta quadrangular, formado por quatro pilares, emoldurados interiormente, com pedestais elevados. O corpo superior desenvolve um entablamento e cobertura piramidal, com 5 coruchéus. No seu interior, o cruzeiro assenta em meia-coluna com pedestal em forma de bolbo; cruz, com braços terminando em flor-de-lis, e Cristo. Todo o corpo é abrigado por gradeamento.

     

    Tipologia

    Arquitectura religiosa, maneirista e rococó. Cruzeiro maneirista e rócocó, de alpendre, aberto, e de planta quadrada tipo templete. Tipologicamente, o abrigo de cruzeiros por um templete é muito usual e encontra no distrito de Aveiro. São exemplo o Cruzeiro de Nossa Senhora da Alegria, Aveiro, (1554), Cruzeiro de São Lourenço do Bairro (Séc. 16), Cruzeiro de Ventosa do Bairro, Mealhada (Séc. 17), Cruzeiro de Soza, Vagos (1659) ou o Cruzeiro de Mogofores (1733).

    Fonte: DGEMN

    Pinheiro da Bemposta 2 - monumentos.pt

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