ÍCONES DE PORTUGAL

Património de Portugal

Archive for the ‘Pelourinhos’ Category

Pelourinho de Ovelha do Marão – Amarante – Porto

Posted by mjfs em Abril 3, 2009

Pelourinho de Ovelha do Marão 

A antiga honra de Ovelha integrava a localidade medieval de Santa Maria de Bobadela, depois conhecida como Ovelha do Marão, ou Ovelhinha, hoje constituindo a freguesia de Aboadela. Foi uma das poucas beetrias do reino. Teve foral dado por D. Sancho I, em 1196, e foral novo de D. Manuel, em 1514. Conserva ainda um pelourinho, muito singelo, seguramente posterior à outorga de foral manuelino, ainda que de datação incerta.

O pelourinho levanta-se num pequeno largo da freguesia, sobre plataforma de quatro (ou cinco) degraus quadrangulares, toscamente aparelhados, que ficam abaixo da cota do caminho empedrado à beira do qual se situam. A coluna é composta por grossa base circular e fuste cilíndrico e liso. Este é rematado por capitel constituído por uma peça tronco-cilíndrica, encimada por ábaco em tabuleiro, formado por três molduras quadradas crescentes. No topo assenta uma pirâmide de secção quadrangular, de bom tamanho. A singeleza do conjunto não permite datação muito rigorosa, mas é provável que se trate de um pelourinho seiscentista.

Texto: Sílvia Leite – IPPAR

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PELOURINHO DE AZURARA – VILA DO CONDE

Posted by mjfs em Janeiro 29, 2009

 pelourinho de azurara - foto cmviladoconde

O antigo concelho de Azurara, actualmente integrado no concelho de Vila do Conde, recebeu foral do conde D. Henrique (confirmado por D. Afonso) ainda em 1102. A localidade permaneceu durante séculos como um importante porto marítimo, a par da barra de Vila do Conde; a produção de embarcações nos seus estaleiros contribuía para o seu funcionamento como um centro de dinamização da expansão ultramarina. A importância estratégica de Azurara não lhe garantiu novo foral manuelino, mas da passagem de D. Manuel por estas terras, em 1502, resultou um forte impulso no avanço da edificação da então matriz, a Igreja de Santa Maria, no adro da qual se ergue o pelourinho, diante da fachada Norte e junto da entrada lateral.

O soco é constituído por dois degraus circulares, de parapeito. Sobre estes assenta uma singela base prismática, rematada em calote, sustentando o fuste, liso e de seção circular. O capitel é verdadeiramente o remate do pelourinho, em forma de urna, constituída por meia calote esférica decorada com dentículos de tipologia clássica, e por um pescoço sobre o qual se levanta um espigão de ferro. O conjunto inscreve-se geralmente entre as muitas picotas manuelinas que então se ergueram por todo o território; no entanto, e pese embora o apelo da proximidade da igreja referida, cuja construção contou com grande auxílio e interesse da parte de D. Manuel, será de considerar que pelo menos o remate do pelourinho é de elaboração posterior.

Texto: SML / IPPAR

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Pelourinho de Vila do Conde

Posted by mjfs em Janeiro 14, 2009

Pelourinho Vila do Conde - Foto CMViladoConde

A muito antiga povoação de Vila do Conde pertenceu, ainda antes da nacionalidade, ao Mosteiro de Guimarães. Foi mais tarde terra reguenga. Teve primeiro foral dado por D. Dinis, em 1296, e foral novo de D. Manuel, datado de 1516. Na sequência deste foral foi erguido um pelourinho, na praça que se viria a chamar de Velha , por mais tarde se ter aberto uma nova. A Praça Nova foi aberta em 1538, no reinado de D. João III, e nela foram então construídos novos edifícios dos Paços do Concelho. No mesmo ano, deliberou o monarca que o pelourinho fosse transferido para esta praça; porém, durante as obras de montagem do mesmo, em 1539, o povo decidiu a sua destruição, por ser símbolo antigo de aplicação de justiça que já não competia aos municípios. Quase no final da centúria, em 1582, é ordenada a sua reconstrução na Praça da Ribeira, certamente para evitar desta vez a proximidade da picota com os paços concelhios. O pelourinho regressou enfim à Praça Nova, hoje Praça Vasco da Gama, em 1913. Está portanto situado nas imediações da Câmara Municipal, e igualmente da bela igreja matriz de Vila do Conde, igualmente construída por iniciativa de D. Manuel.

O pelourinho assenta numa singela plataforma oitavada, de grande altura, a cujo topo se acede através de quatro pequenos degraus abertos numa das suas faces. Esta plataforma será de construção moderna, sendo as suas faces percorridas por inscrições alusivas ao atribulado percurso do pelourinho. A coluna possui base oitavada, encimada por moldura boleada com a mesma secção. O fuste é constituído por quatro colunelos lisos, torsos, cingidos a meia altura por um anel encordoado, e perto do topo por uma moldura semelhante, mas adaptada ao contorno das vergas. É encimado por original gaiola, ou roca aberta, muito ornamentada. A gaiola possui a metade inferior em taça muito ornamentada, e a metade superior vazada por oito orifícios, envolvidos por cadeias de argolas decorativas. O conjunto é rematado por pequena esfera lisa, onde se crava a grimpa, formada por uma haste em ferro de onde sai um braço empunhando uma espada.

O monumento, de aparência algo híbrida, certamente em função de diversas intervenções, será composto por elementos manuelinos conservados, sobre base moderna. A grimpa é curiosamente semelhante à do pelourinho de Nisa, remontado (refeito?) no século XX.

Texto: Sílvia Leite / IPPAR

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Pelourinho ou Cruzeio de Parada do Bouro

Posted by mjfs em Janeiro 10, 2009

Cruzeiro Parada de Bouro - Foto Turismo Rural Vieira do Minho

Localização

Braga, Vieira do Minho, Parada do Bouro

Acesso

Lug. de Aldeia

Enquadramento

Rural, isolado, junto à igreja paroquial.

Descrição

Plataforma quadrada de dois degraus, onde assenta base quadrada, com moldura superior boleada. Coluna de base prismática, quadrangular, com fuste liso, de secção circular, ligeiramente galbado, possuido arranque em dupla moldura, terminando em moldura simples. Remate em esfera achatada encimada por cruz latina de braços com remates trilobados.

Utilização Inicial

Marco jurisdicional: pelourinho

Utilização Actual

Devocional: cruzeiro

Época Construção

Séc. 13 (conjectural)

Cronologia

1202, Fevereiro – Foral concedido por D. Sancho I; séc. 19 – extinção do concelho, que era composto por três freguesias.

(Fonte: DGEMN)

  

 

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Pelourinho de Penedono – Viseu

Posted by mjfs em Janeiro 3, 2009

Pelourinho de Penedono - Viseu - Foto Lusitana OUT 2006

O primeiro sinal de inequívoca vitalidade concelhia de Penedono data de 1195 e corresponde ao foral passado por D. Sancho I, que reconheceu o município. As origens do povoamento de “Pena de Domus” (como a localidade era conhecida na Idade Média) são, todavia, anteriores e identificam-se nos meados do século X, quando um primitivo reduto defensivo fazia parte de uma linha de fortificações doadas por D. Chamôa Rodrigues ao Mosteiro de Guimarães, em 960.

D. Afonso II confirmou o foral sanchino em 1217, mas os séculos finais da Idade Média foram conturbados. No reinado de D. Fernando, vivendo o país uma séria crise económica em consequência das guerras travadas pelo monarca contra Castela, Penedono foi integrado no concelho de Trancoso, mas recuperou rapidamente a sua autonomia, sendo então doado à família Coutinho, estirpe que deixou a sua marca no castelo-paço então reformulado.

O pelourinho que se conhece foi construído nos inícios do século XVI e resulta do novo foral passado a 27 de Novembro de 1512 pelo rei D. Manuel. Implanta-se na praça principal da vila, no caminho que conduzia ao castelo e fronteiro à antiga casa da câmara. Pelo acentuado declive da via, foi necessário erguer-se uma plataforma de cotas diferenciadas, de base quadrangular, onde assentam oito degraus oitavados, de faces boleadas, sendo o último de maiores proporções que os restantes.

O pelourinho propriamente dito possui base chanfrada e compõe-se de esguio fuste monolítico, de perfil octogonal, onde assenta o coroamento. Este é em forma de gaiola, definido por ábaco octogonal a partir do qual se elevam oito colunelos (alternadamente quadrangulares e cilíndricos), encimados por pináculos. No interior da gaiola existe coluna que sustenta o remate, em forma de coruchéu cilíndrico onde se apoia grimpa de ferro.

Estas características diferenciam este pelourinho da generalidade dos que se construíram em solo nacional pelos inícios do século XVI, reconhecidamente de menor exuberância. No inventário dos pelourinhos quinhentistas, os de gaiola são minoritários e testemunham a vontade dos concelhos em ostentar a sua municipalidade, numa época de reforço de poderes e de desenvolvimento do reino – Penedono deveria contar, por 1527, com cerca de 1500 habitantes. Esta ideia teve grande eco em regiões teoricamente mais afastadas dos principais centros, como no caso do pelourinho de Vila Nova de Foz Côa, ou mesmo no de Sernancelhe, com o qual o de Penedono mantém assinaláveis analogias.

Em 1895, o concelho foi extinto, mas recuperou o seu estatuto municipal em 1898, por decreto de 13 de Janeiro, assim se mantendo na actualidade.

Texto: PAF / IPPAR

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Pelourinho de Rates – Póvoa do Varzim

Posted by mjfs em Dezembro 10, 2008

 Pelourinho de Rates - Povoa da Varzim - foto paulo almeida fernandes - 2006 - IPPAR

A antiga povoação de São Pedro de Rates estava situada na confluência de vários eixos viários importantes desde o domínio romano, e fazia parte de um itinerário compostelano. Não se lhe conhece foral velho, mas era já concelho no século XIII, tendo recebido foral novo de D. Manuel em 1517. Foi extinto em 1836, e integrado na Póvoa de Varzim. O seu pelourinho, testemunho da passada autonomia, ergue-se ainda na localidade, diante dos antigos edifícios da Casa da Câmara, e junto da capela oitocentista de Nossa Senhora da Praça.

O pelourinho é constituído por um soco de três degraus de secção circular, bastante altos, estando embora o térreo, formado por blocos desconjuntados, parcialmente embutido no pavimento (de lajes de cimento). Os dois degraus superiores são semelhantes a grossas mós, e o último destes serve igualmente de base à coluna, que nele encaixa. Esta tem fuste cilíndrico e liso, cingido a meia altura por um estreito anel em ferro. O capitel é um singelo bloco cilíndrico, encimado por anelete rebordante. O remate consta apenas de um tronco cónico alongado, onde se crava uma pequena cruz em ferro, com longa haste inferior. O conjunto é provavelmente quinhentista.

Texto: SML / IPPAR

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Pelourinho da Póvoa do Varzim

Posted by mjfs em Novembro 24, 2008

Pelourinho Povoa do Varzim - foto JohnnyMass

O primeiro foral das terras de Varzim foi concedido por D. Dinis, em 1308, determinando a constitução de uma pobra (póvoa) que funcionava como concelho independente. D. Manuel concedeu foral novo aos seus moradores no ano de 1514, em resposta às constantes reclamações contra a jurisdição do Mosteiro de Vila do Conde, que detinha direitos sobre o concelho desde 1318. Cerca de duas décadas depois do foral manuelino, em 1537, a Póvoa é incorporada na Coroa, e anexada à comarca do Porto, estabelecendo-se a sua autonomia plena.

O seu pelourinho foi construído na sequência do foral quinhentista, e esteve levantado na cidade, em implantação desconhecida, até 1854. Nesta data, a câmara determinou a sua destruição, por causar dificuldades à circulação automóvel. A coluna foi levada para uma casa particular, e o seu paradeiro é actualmente desconhecido. A esfera armilar do remate conservou-se, estando integrada no actual pelourinho, erguido em finais do século XIX na Praça do Almada, nas imediações dos Paços do Concelho oitocentistas. É a este último monumento que corresponde a classificação.

O actual pelourinho da Póvoa de Varzim assenta num soco de quatro largos degraus quadrangulares, de parapeito boleado, onde assenta um parapelepípedo com faces almofadadas, rematado superiormente por molduras crescentes, e ligando-se ao último degrau por meio de um largo enbasamento. Sobre este plinto repousa o conjunto da base, coluna, capitel e remate. A base da coluna é constituída por três molduras quadrangulares escalonadas, e o fuste é cilíndrico e esguio, sendo lisa a metade inferior, e canelada a superior. É directamente encimada pelo remate, composto por uma peça semelhante a um peão de xadrez, com base formada por três molduras lisas escalonadas e corpo em pináculo liso, encimado por dois aneletes circulares, onde assenta a esfera. Esta é supostamente herdada do pelourinho manuelino, conforme referido.

Texto: SML / IPPAR

 

 

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Pelourinho de Penafiel

Posted by mjfs em Junho 10, 2008

Penafiel - Foto www.monumentos.pt

 

Na antiga localidade de Arrifana do Sousa foi fundada uma villa, no século IX, que viria a dar origem ao concelho de Penafiel. Segundo parece, esta villa teve primeiro foral anterior à nacionalidade, dado ainda pelo Conde D. Henrique, e confirmado por D. Afonso Henriques. Teve ainda foral novo, de D. Manuel, outorgado em 1519. O actual topónimo, ainda que já referenciado documentalmente a partir do século XI, só ficaria definitivamente estabelecido em 1770, quando D. José lhe concedeu o título de cidade. Conserva um pelourinho, hoje levantado na Praça do Município de Penafiel, mas que foi originalmente construído na Arrifana, junto do velho tribunal e cadeia comarcã.

O pelourinho está implantado num dos extremos da praça, junto da cabeceira da Igreja da Misericórdia, sabendo-se que em finais do século XIX e início do século XX se encontrava noutro local do mesmo largo. Eleva-se sobre plataforma singela, circular, sobre a qual assenta a base da coluna, em plinto quadrangular com arestas chanfradas. A coluna possui fuste cilíndrico e liso, sendo rematada por um estreito astrágalo, a partir do qual se desenvolve o remate. Este é constituído por um tronco cónico liso, com perfil côncavo e rebordo inferior, muito alongado, de forma a atravessar uma grande bola, de cujo topo sai a extremidade do cone. Aí se crava uma longa haste de ferro, rematada em cruz de Cristo vazada, e com pequena esfera e bandeirola de catavento a meio.

A tipologia do conjunto sugere construção oitocentista, provavelmente subsequente à elevação de Penafiel a cidade, em 1770.

Texto: IPPAR – Sílvia Leite

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Pelourinho de Soalhães – Marco de Canaveses

Posted by mjfs em Maio 2, 2008

Soalhaes

 

O morgado de Soalhães foi instituído em 1034 por D. João Martins, Bispo de Lisboa. Na região existiu um mosteiro, cuja mais antiga referência data igualmente do século XI, que foi extinto por D. Sancho II antes de 1245. Nessa mesma centúria, a povoação já é concelho, embora o foral chegue apenas em 1514, por doação de D. Manuel. Finalmente, em 1853 Soalhães passa à categoria de freguesia de Marco de Canaveses. Conserva ainda o seu pelourinho, talvez construído na sequência do foral manuelino.

O pelourinho, em granito, ergue-se sobre soco de três degraus quadrangulares, encimados por uma quarta plataforma, mais elevada e com as arestas superiores chanfradas, servindo de base à coluna, que nela encaixa. A coluna possui fuste cilíndrico e liso, e é directamente rematada por ábaco ou tabuleiro quadrado, sem capitel. Este tabuleiro é constituído por três molduras crescentes, sendo a do topo encimada por quatro pináculos cantonais e um pináculo central, de idêntica tipologia, mas de dimensão muito superior. Os pináculos são constituídos por uma peça de base quadrangular e remate em pirâmide quadrada, tipo ponta de seta.

Embora o monumento possa corresponder ao período manuelino, não é fácil datá-lo com precisão; e é ainda possível que seja bastante mais tardio.

Sílvia Leite/IPPAR

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Pelourinho da Lousada

Posted by mjfs em Abril 4, 2008

Lousada - Foto cm-lousada

Lousada foi elevada a vila e sede de concelho por D. Manuel, em 1514. O concelho foi extinto em 1836, mas apenas durante dois anos, após o que viu restaurada a sua autonomia. Tem pelourinho, geralmente considerado de construção quinhentista, ainda do período manuelino. Esteve implantado em local distinto, tendo sido deslocado para a sua posição actual, nas traseiras da Câmara Municipal, em data incerta do século XX.

O soco no qual se levanta o pelourinho, composto por três degraus quadrangulares de parapeito boleado, é datado da sua reconstrução moderna. Nele assenta a coluna, sobre uma pequena base quadrada, quase totalmente integrada no degrau superior. A coluna é pseudosalomónica, ou seja, tem fuste integralmente espiralado (à direita). Na verdade, o fuste parece ser constituído por um colunelo central, de secção ligeiramente decrescente em direcção ao topo, em torno do qual se enrola uma grossa espiral, cujas espiras são também progressivamente menores. A coluna é rematada em capital circular formado por largo astrágalo, gola lisa, e ábaco em moldura rebordante. O remate é composto por um tabuleiro de secção quadrangular, em três grossas molduras crescentes, sendo a medial trabalhada com motivos geométricos arcaizantes (em pequenos losangos salientes). Ainda existem, nos ângulos da face superior do remate, vestígios dos ferros de sujeição.

O monumento tem uma tipologia pouco comum, não sendo na verdade possível garantir a sua datação. Entre as gentes locais, há quem afirme tratar-se de uma réplica, e não do pelourinho original. A coluna poderia ser muito tardia, correspondendo a modelos utilizados no período barroco, apesar da sua factura tosca. Não é, no entanto, inverosímil que se trate de uma construção manuelina, sabendo-se que neste estilo se recorreu frequentemente a citações antiquizantes, onde tanto caberia a referência salomónica como a decoração geométrica, de sabor românico, do tabuleiro. Ainda acresce o facto de existirem marcas de ferragens no topo do monumento, o que parece contribuir para a sua antiguidade.

(Sílvia Leite/IPPAR)

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