ÍCONES DE PORTUGAL

Património de Portugal

Archive for the ‘Aquedutos’ Category

Aqueduto de Setúbal

Posted by mjfs em Março 7, 2008

 

Construído no reinado de D. João II – ao que tudo indica em data próxima a 1487 -, o Aqueduto quatrocentista de Setúbal é uma das obras de arquitectura civil mais marcantes na paisagem da cidade. Actualmente conservam-se dois troços principais, num percurso que inicialmente se estendia por vários quilómetros, desde as nascentes, situadas no concelho de Palmela, até às muralhas da cidade.
A estrutura arquitectónica é comum em obras contemporâneas de função idêntica, com alguns troços a dois pisos organizados em arcarias diferenciadas, as do primeiro piso de maior vão e altura e as do segundo, de vão duplo e de menores dimensões. A racionalidade do projecto está patente no sistema homogéneo de contrafortagem, com contrafortes dispostos regularmente ao longo de cada troço.
A utilidade e a importância desta obra de abastecimento de água à cidade estão bem patentes nas obras de beneficiação de que foi objecto ao longo dos tempos. Em 1693 construíu-se o chafariz defronte dos Paços do Concelho, marca de poder concelhio na renovação do abastecimento de água à cidade que continuava a fazer-se pelo velho aqueduto.
Mais recentemente, à medida que perdeu as funções para as quais foi originalmente construído, o aqueduto de Setúbal foi parcialmente destruído pelo processo de urbanização dos antigos arredores da cidade, dinâmica construtiva que ainda hoje se mantém e que dificilmente tem em conta as necessidades de conservação e de protecção do património histórico-cultural.

(Fonte: IPPAR)

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Aqueduto e Casa da Água Cabo Espichel

Posted by mjfs em Março 6, 2008

(Aqueduto)

(Casa da Água) 

 

Casa da Água

Casa da Água – Cabo Espichel – Santuário de Nossa Senhora da Pedra Mua

A Casa da Água situa-se em Cabo Espichel concelho de Sesimbra, freguesia do Castelo, Distrito de Setúbal. Foi construída em 1770.

Tem forma hexagonal, coberta por cúpula em meia-laranja rematada por lanternim, cimalha envolvente, cunhais apilastrados marcando as seis faces. É antecedida por escadaria de vários lanços.

No interior, uma fonte “rocaille” em mármore, com motivos escultóricos ao gosto Berniniano, bancos de pedra ao longo das paredes, restos de um silhar (pedra lavrada e quadrangular, para revestimento de paredes) de azulejo (Fábrica de Belém) com cenas de caça e cenas alusivas aos círios.

O Aqueduto

A Casa da Água recebia a água trazida por aqueduto desde a Azóia, a aldeia mais próxima, por uma extensão de aproximadamente dois quilómetros. Possuía um poço e dois tanques para dar de beber aos animais.

(Fonte: Wikipedia)

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Aqueduto Arruda dos Vinhos (Ruínas)

Posted by mjfs em Março 5, 2008

 

O Aqueduto de Arruda dos Vinhos foi construído em data incerta, transportava água desde a encosta próxima da actual povoação da Mata até ao Chafariz Pombalino de Arruda dos Vinhos.

 

(Fonte: Wikipédia)

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Aqueduto dos Pegões – Tomar

Posted by mjfs em Março 4, 2008

 

(Foto: João Carvalho)
A construção do Aqueduto dos Pegões inicia-se em 1593 no reinando de D. Filipe I e a sua conclusão dá-se em 1614 por Pedro Fernandes de Torres. Este Aqueduto foi construído com a finalidade do abastecimento do Convento de Cristo. É constituído na totalidade por 180 arcos e inicia o seu percurso em Pegões na freguesia de Carregueiros de Tomar e termina na Mata Nacional dos Sete Montes. Até 1619, prolongou-se o Aqueduto até ao Convento e ao Claustro de D. João III.

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Arcos do Jardim ou Aqueduto de São Sebastião em Coimbra

Posted by mjfs em Setembro 23, 2007

 

Os Arcos do Jardim ou Aqueduto de São Sebastião, situados em frente ao Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, foram outrora um aqueduto romano, que servia para abastecer a alta de Coimbra.

Construído pelo engenheiro italiano Filipe Terzio no reinado de D. Sebastião, sobre ruinas de um aqueduto da época romana, ligava os morros onde se situavam o mosteiro de Santana e o Castelo, vencendo uma depressão em vinte e um arcos.

Por sobre o Arco de Honra existe um conjunto de duas esculturas representando, do lado Norte São Roque, do lado Sul São Sebastião.

(Texto: Wikipedia) 
(Foto:Karine et Cyril)

 

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Aqueduto Santa Clara

Posted by mjfs em Setembro 19, 2007

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Foto: PedroPVZ

Fundado no início do século XIV, a comunidade monacal de Santa Clara de Vila do Conde debateu-se desde o início da edificação do mosteiro com problemas relacionados com o abastecimento de água. Na época foi construído um tanque, uma “arca de água”, dentro da cerca do mosteiro, uma solução que se tornou insuficiente nas centúrias seguintes.
Em 1626 a abadessa do mosteiro, D. Maria de Meneses, deu início à construção de um aqueduto que transportaria as águas de uma nascente em Terroso até ao mosteiro. Os terrenos necessários à edificação foram adquiridos pela abadessa, e contrataram-se mestres pedreiros para darem início à fábrica de obras. No ano de 1636 estas eram interrompidas, devido a um problema de desnivelamento que inviabilizou todo o trabalho feito até então.
Em Dezembro de 1705 D. Bárbara de Ataíde, a nova abadessa, contratou o engenheiro militar Manuel Pinto de Villa Lobos e o capitão Domingos Lopes para delinearem um novo projecto para o aqueduto. A direcção das obras foi adjudicada a João Rodrigues, mestre pedreiro de Ponte de Lima. Algum tempo depois, o mestre abandonou as obras, por falência, pelo que as Clarissas entregaram a obra a Domingos Moreira, mestre de Moreira da Maia. Em Outubro de 1714 a água chegava pela primeira vez ao claustro do mosteiro.
O aqueduto era formado inicialmente por um conjunto de 999 arcos de volta perfeita, abrangendo uma extensão que ultrapassa o actual limite do concelho de Vila do Conde. No entanto, em 1794 um furacão destruiu parte da estrutura. Já no século XX, entre 1929 e 1932, quando a igreja de Santa Clara foi restaurada, alguns dos arcos foram intencionalmente deitados abaixo, para que se tivesse melhor vista sobre a abside do templo.
A estrutura subsistente apresenta uma arcada cuja altura e envergadura decrescem, apresentando nalguns troços fenestração no remate superior. A obra foi dedicada pelas freiras clarissas a Santo António, tendo sido colocada uma imagem do padroeiro no depósito do aqueduto.

Fonte: Catarina Oliveira – GIF/IPPAR/ 28 de Fevereiro de 2005

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Aqueduto Água de Prata – Évora

Posted by mjfs em Setembro 17, 2007

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O Aqueduto da Água de Prata foi construído entre 1531 e 1537 pelo arquitecto Francisco de Arruda. A construção descrita em Os Lusíadas, o poema épico de Camões.

Originalmente levava a água até à Praça do Giraldo. Foi destruído no século XVII, durante a Guerra da Restauração, mas a partir da Rua Cândido dos Reis tem-se uma nova visão sobre os 9 km de aqueduto que subsistem.

(Fonte:www.wikipedia.org) 

 

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Aqueduto Àguas Livres de Lisboa

Posted by mjfs em Setembro 15, 2007

aguas-livres-2-lisboa.jpgAqueduto das Águas Livres.JPG
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O Aqueduto das Águas Livres ergue-se sobre o vale de Alcântara, na cidade de Lisboa, em Portugal.

Considerado como um dos locais mais bonitos de Lisboa na atualidade, a construção de um aqueduto para levar água à cidade deu, a D. João V (1706-1750), a oportunidade para satisfazer a sua paixão pelas construções grandiosas, uma vez que a única área de Lisboa que tinha água era o bairro da Alfama.

O projecto foi custeado com a receita de uma taxa sobre a carne, o vinho, o azeite e outros produtos alimentares. Apesar de só ter sido concluído no século XIX, em 1748 já atendia a função de forner água à cidade.

Na primeira fase da sua construção, até à chegada a Lisboa em 1748, contou com a participação de arquitectos e engenheiros militares famosos, nomeadamente António Canevari (italiano), Manoel de Azevedo Fortes, Silva Pais, Manuel da Maia, Custódio Vieira (autor da arcaria sobre o vale de Alcântara) e Carlos Mardel (húngaro). Manuel da Maia e Carlos Mardel haveriam de ter, após o grande terramoto de 1755, um papel crucial na reconstrução da Baixa Pombalina.

O caminho público por cima do aqueduto, esteve fechado desde 1853, em parte devido aos crimes praticados por Diogo Alves, um criminoso que lançava as suas vítimas do alto dos arcos e que foi o último decapitado da História de Portugal. Atualmente é possível fazer um passeio guiado por cima dos mesmos. Também é possível, ocasionalmente, visitar o reservatório da Mãe d’Água.

Características

A sua conduta principal apresenta a extensão de 19 quilómetros, embora o comprimento total, incluindo os canais secundários, seja de 58 quilômetros. A sua parte mais conhecida são os 35 arcos sobre o vale, o mais alto dos quais mede 65 metros de altura.

Na extremidade do aqueduto, a Mãe d’Água das Amoreiras é uma espécie de castelo que outrora serviu como reservatório. O desenho original, de 1745, foi do arquitecto Carlos Mardel. Completado em 1834, tornou-se num popular local de encontro para os monarcas e as suas amantes. Atualmente esse espaço, requalificado como Museu da Água, é utilizado para exposições de arte, desfiles de moda e outros eventos.

(Fonte:www.wikipedia.org)

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