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Archive for the ‘Conventos’ Category

Convento de São Bernardo de Tabosa ou Convento de Nossa Senhora da Assunção – Viseu

Posted by mjfs em Dezembro 2, 2008

 Convento S Bernardo - Viseu - www.monumentos.pt

Situado numa zona montanhosa (nas faldas da Serra da Lapa) e isolada, como foi apanágio das primeiras casas cistercienses, o convento de Nossa Senhora da Assunção acabou por funcionar como pólo dinamizador da povoação de Tabosa. De fundação moderna, sem pré-existências medievais, este complexo conventual foi instituído em 1685 pela piedade particular de D. Maria Pereira. O projecto inicial, se bem que correctamente desenhado e actualizado em relação à linguagem arquitectónica da época, foi pensado em função de um número de religiosas não muito vasto, pautando-se por uma arquitectura depurada, cuja igreja permite uma leitura espacial imediata. A primeira pedra do templo foi lançada logo em 1685, ainda antes das licenças obrigatórias, que chegariam nos anos subsequentes. Entre esta data e o final do século, pensa-se que terão ficado concluídos “o dormitório, o refeitório, a cozinha, a Casa da Abadessa, o dormitório da enfermaria, o terreiro, a escada para a grade e as casas da grade (Mirante)”. Todavia, o dormitório, com onze celas, não era suficiente para as 22 religiosas, chegadas a Tabosa em 1692, e desde então instaladas de forma pouco cómoda.

As obras sofreram, com certeza, atrasos e interrupções no final de Seiscentos, em função do falecimento da instituidora, D. Maria Pereira, em 1696, que causou problemas financeiros relativamente graves. Em todo o caso, os trabalhos prosseguiram e, de acordo com os estudos de Ana Gonçalves Carvalheira, que temos vindo a seguir, em 1703 dava-se início ao claustro, concluído no ano seguinte, mas somente benzido em 1724. Por sua vez, a Sala do Capítulo encontrava-se terminada em 1754.

A segunda metade do século XVIII, veio trazer novos problemas ao convento, uma vez que, em 1771, D. José obrigou ao encerramento do noviciado e à transferência das religiosas para o convento de São Francisco Xavier, em Setúbal (pertencente aos jesuítas). Os rendimentos e os bens conventuais foram aplicados nas obras do edifício de Setúbal, ficando o de Tabosa praticamente em ruínas. Assim o encontraram as religiosas, de regresso em 1779, já no reinado de D. Maria. Sem receitas próprias, foi a Ordem quem patrocinou a reconstrução do convento, dando-se início a uma outra fase de intervenções, cujo alcance é muito difícil de determinar .

Actualmente, apenas se conserva a igreja, a sacristia, o claustro e o mirante. As restantes dependências encontram-se profundamente arruinadas ou desapareceram, após o falecimento da última freira, em 1850, que encerrou definitivamente o convento. Ainda assim, a reconstituição proposta por Ana Gonçalves Carvalheira permite perceber que a igreja ocupava o corpo oriental, e era em torno do claustro que se desenvolviam todas as dependências conventuais: a oeste a cozinha, o refeitório, a hospedaria, e outros compartimentos funcionais; a norte a área de descanso para as professas e noviças; e a sul a portaria, a roda, a sala do Capítulo, a enfermaria e a Casa da Abadessa.

A igreja, cuja fachada principal corresponde à fachada da nave, é aberta por um portal lateral, como convém nos conventos femininos, de verga recta, flanqueado por pilastras e encimado por nicho com a imagem de São Bernardo, envolto por volutas. No interior, de nave única, dois coros sobrepostos e capela-mor mais estreita, destaca-se o arco triunfal, com retábulos colaterais, cujas arquivoltas acompanham o desenho do arco de volta perfeita e são preenchidas por pinturas. O retábulo-mor, executado entre o final do século XVII e inícios do seguinte, que prolonga a tradição maneirista de preencher a totalidade da parede fundeira da capela, desenvolve-se em planta convexa, apresentando uma solução pouco usual no remate.

Texto: (Rosário Carvalho) / IPPAR

 

Mercê do pedido do povo de Tabosa, receoso do desmantelamento progressivo do Mosteiro com as suas telhas, madeiras e pedras de novo a serem vendidas ou retiradas do local, o Mosteiro de Nossa Senhora da Assunção de Tabosa veio a ser declarado imóvel de interesse público pelo Dec.Lei 516/71, publicado na I série do Diário do Governo, n.º 274 de 22 de Novembro desse ano.

 

Mais informação em:

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Igreja e Convento dos Grilos – Porto

Posted by mjfs em Novembro 9, 2008

 igreja dos grilos - porto

O início da sua construção data do ano de 1577 em estilo maneirista. A frontaria monumental é composta por dois registos, e nela se acumulam frontões, entablamentos, cornijas pilastras e janelas. No primeiro rasgam-se três portas com frontões, sendo a do meio decorada com um portal formado por colunas coríntias gémeas assentes sobre pedestais e por um entablamento com pedras no friso. No alto vêem-se dois nichos vazios, nos extremos duas janelas, e a meio a divisa da Companhia de Jesus, com separação feita por pilastras toscanas. No segundo registo, ao centro, podemos ver uma janela e por cima o brasão de Frei Luís Álvares de Távora, a rematar este conjunto a Cruz de Malta sobre um pedestal. De ambos os lados encontramos nichos vazios, por cima destes janelas e a rematar, frontões interrompidos sustentados por colunas jónias, dos quais rompem pirâmides. As partes externas do edifício pertencem às torres, cobertas com grandes volutas e cúpulas em tijolo.
No interior a nave apresenta-se coberta por uma abóbada de granito, de volta perfeita e em caixotões. As paredes são sustentadas por largas pilastras toscanas, com nichos escavados no topo, onde se encontram as imagens dos Evangelistas e dos Apóstolos, em barro pintado.
Pilastras clássicas enquadram o arco triunfal. Sobre o entablamento, de cornija muito saliente, ergue-se até à abóbada um frontão complexo, decorado com motivos jesuítas e flamengos e interrompido pelo nicho de São Lourenço.
A capela-mor é coberta por uma abóbada também de caixotões, que contêm cartelas guarnecidas com pedras. Nas paredes vêem-se pilastras jónicas de fuste canelado e, entre elas, estuques decorativos. Existe também nesta capela um painel da autoria de João Baptista Ribeiro e a imagem de Santo Inácio, única na cidade. Na sacristia, com tecto de madeira apainelada, existe um retábulo e quatro quadros emoldurados com boa talha rococó, de finais do século XVIII.

Fonte: AAM/IPPAR

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Convento da Madre Deus – Lisboa

Posted by mjfs em Abril 8, 2008

  Foto: SPereira

 

Situado na zona oriental de Lisboa, no bairro de Madre de Deus, o Museu Nacional do Azulejo encontra-se sediado no antigo Convento da Madre de Deus, outrora pertença da Ordem de Santa Clara.

Mandado construir em 1509 pela Rainha D. Leonor, mulher do Rei D. João II, só em cerca de 1550 é construída a actual igreja da Madre de Deus, por ordem de El Rei D. João III, sendo posteriormente decorada já nos reinados de D. Pedro II, D. João V e D. José entre finais do séc. XVII e meados do séc. XVIII.

Neste templo, a talha e os azulejos constituem um dos melhores exemplos do Barroco em Portugal.

Actualmente, a igreja da Madre de Deus é parte integrante do Museu Nacional do Azulejo, importante guardador de memórias da cultura portuguesa.

O museu abriga em seus domínios uma extensa coleção que conta desde como o azulejo é fabricado, sua história, tendências e outros aspectos importantes que envolvem esse elemento decorativo e simbólico.

Ao nome deste convento foi buscar o grupo musical português Madredeus o seu nome.

Obtido em: Wikipedia

   

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Convento de Santos-o-Novo – Lisboa

Posted by mjfs em Março 31, 2008

Santos-o-Novo 1 - Foto IPPAR

Edificado no séc. XVII, o Convento de Santos-o-Novo foi parcialmente destruído pelo terramoto de 1755, tendo então sofrido obras de recuperação. Foi definitivamente desafectado ao culto em finais do século XIX. No claustro, de planta quadrada, abrem-se galerias de arcos de volta perfeita albergando as capelas do Senhor dos Passos e da Encarnação, que se encontram revestidas a talha, estatuária e azulejaria. A igreja, de nave única, tem nas paredes laterais paineis azulejares, integrando ainda talha e mármores polícromos. A classificação inclui a Igreja, o claustro e demais dependências, assim como as zonas exteriores ajardinadas, formando o conjunto da cerca conventual.

Santos-o-Novo -  Interior da Igreja - Foto IPPAR 

 Fonte: IPPAR

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Convento Nossa Senhora da Saudação – Montemor-o-Novo

Posted by mjfs em Outubro 14, 2007

Conv.saudacao.jpg

O Convento de Nossa Senhora da Saudação teve origem na congregação de algumas mulheres lideradas por Joana Dias Quadrada que, para praticarem uma vida de recolhimento e devoção, se juntaram sem inicialmente obedecerem às regras de qualquer ordem religiosa.

As obras de construção do Convento deverão ter começado em 1502. A frontaria principal do edifício, conserva alguns elementos arquitectónicos característicos da época de fundação. Na entrada da Portaria-Mor (antiga entrada principal do Convento) pode ainda observar-se uma esfera armilar, característica da arte manuelina. Também a chamada “Porta das Freiras” na Igreja conventual é encimada por esfera armilar em alto relevo.

Na década de sessenta do século XVI foi construído o dormitório. Da segunda metade desse século são também a Igreja. o Coro Alto e o Coro Baixo. O Claustro Conventual data do reinado de D. João III. Na última década do século XVI foram construídas as enfermarias monásticas que ligaram o corpo principal do mosteiro às muralhas da vila. Neste espaço passavam duas vias públicas, tendo sido por isso necessário abrir dois arcos por cima destas ruas. Uma das ruas foi localizada em 1992. aquando da realização de sondagens arqueológicas. Esta deve corresponder à rua do Mosteiro à Igreja de S.Tiago referida num documento de 1637.

A Igreja Conventual constitui um interessante exemplar da arquitectura clássico-barroca. No século XVII foi enriquecida por um retábulo de talha de influência da escola real de Valladolid e revestida com azulejos polícromos de vários padrões, constituindo um bom exemplo de como foi possível criar, com materiais regionais pobres, um ambiente profundamente barroco.

A cobertura da Igreja, em abóbada de berço, encontra-se subdividida em caixotões de
estrutura geométrica.

Do corpo da Igreja fazem igualmente parte o Coro Alto, revestido nas paredes por azulejaria em verde e branco seiscentista e o Coro Baixo. Este apresenta as paredes cobertas por azulejaria igualmente em verde e branco mas de padrão mais pequeno que o do Coro Alto. O Coro Baixo destaca-se pelas pinturas a fresco que cobrem a sua abóbada, atribuídas, por alguns autores, a José de Escobar.

O Convento, pertencente à Ordem Dominicana, foi sempre habitado por um grande número de religiosas. No século XVIII chegou a ser habitado por 65 freiras. Em 1874, com a extinção dos conventos e a morte da última prioresa, o edifício foi ocupado pelo Estado e, em 1876, ali instalado o Asilo de Infância Desvalida, que ocupou o edifício até aos anos 60 do século XX.

O Convento tem sido, nos últimos anos, alvo de obras pontuais. A recuperação parcial das suas coberturas, na segunda metade dos anos 90 do século passado, pela D.G.E.M.N., impediu a derrocada deste valioso conjunto monumental. A Câmara Municipal realizou em 1998 obras de restauro de carpintarias. Actualmente funcionam no edifício o centro transdisciplinar O Espaço do Tempo e a Oficina de Arqueologia do Programa do Castelo da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo.

(Fonte: o espaço do tempo)

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Convento do Carmo – Lisboa

Posted by mjfs em Outubro 12, 2007

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O Convento da Ordem do Carmo de Lisboa ergue-se numa posição privilegiada, sobranceira ao Rossio (Praça de D. Pedro IV), e próxima ao morro do Castelo de São Jorge. A igreja do convento, que já foi a principal igreja gótica de Lisboa, ficou em ruínas devido ao Terramoto de 1755 e é uma das principais marcas deixadas pelo terremoto ainda visíveis na cidade. Actualmente as ruínas são sede do Museu Arqueológico do Carmo.


História

O Convento do Carmo foi fundado por D. Nuno Álvares Pereira em 1389. D. Nuno foi Condestável de Portugal durante o reinado de D. João I, havendo comandado os portugueses na Batalha de Aljubarrota (1385), em que Portugal garantiu sua independência de Castela. O convento foi inicialmente ocupado por frades carmelitas de Moura, chamados por D. Nuno para ingressar ao convento em 1392. Em 1404, D. Nuno doou seus bens ao convento e, em 1423, ele mesmo entrou no convento como religioso.

No dia 01 de novembro de 1755, o grande terremoto destruiu boa parte da igreja e do convento, que nunca chegou a ser reconstruído de todo. O convento eventualmente passou a ser uma dependência militar e, durante a Revolução dos Cravos, foi no quartel do Carmo que o Presidente do Conselho do Estado Novo, Marcelo Caetano, se refugiou dos militares revoltosos.

O convento e a igreja foram construídos aproximadamente entre 1389 e 1423 em estilo gótico mendicante, com certa influência do estaleiro do Mosteiro da Batalha, que havia sido fundado por D. João I e estava em construção na mesma época. A fachada da igreja do convento tem um portal de várias arquivoltas lisas com capitéis decorados. A rosácea que encima o portal está destruída. A fachada sul da igreja é sustentado por cinco arcobotantes, adicionados em 1399 após um desabamento durante a construção da igreja. O interior apresenta três naves e cabeceira com uma capela-mor e quatro absidiolos. O tecto da nave da igreja desapareceu com o terramoto, e só os arcos ogivais transversais que o sustentavam são visíveis hoje.

No Largo do Carmo, em frente ao convento, encontra-se o Chafariz do Carmo (séc XVIII), desenhado por Ângelo Belasco e decorado com quatro golfinhos

Museu

O corpo principal da igreja e o coro, cujo telhado resistiu ao terramoto, abrigam agora um Museu Arqueológico com uma pequena mas interessante colecção. Do paleolítico e neolítico português destacam-se as peças provenientes de escavaçoes de uma fortificação pré-histórica perto de Azambuja (3500 AC – 1500 AC).

O núcleo de túmulos góticos inclui o de D. Fernando Sanches (início do séc XIV), decorado com cenas de caça ao javali, e o magnífico túmulo do rei D. Fernando I (reinado 1367-1383), transferido de um convento em Santarém para o museu. Destaca-se também uma estátua de um rei do século XIII (talvez D. Afonso Henriques), além de peças romanas, visigóticas e até múmias sul-americanas.

 

Convento do Carmo ruins in Lisbon.jpg

(Fonte: Wikipedia)

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Convento de Cristo – Tomar

Posted by mjfs em Outubro 11, 2007

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É um dos principais monumentos da arquitectura nacional do séc. XII, que inicialmente pertenceu à Ordem do Templo e no reinado de D. Dinis passou para a Ordem de Cristo.

Em 1984 foi considerado Património Mundial pela UNESCO.

O Convento de Cristo é uma notável obra de arquitectura, composta por edifícios e pelo Claustro de D. João III, Claustro das Lavagens, Claustro de D. Henrique, Claustro de Stª Bárbara, Claustro da Micha, Claustro das Hospedarias e finalmente pelo Claustro dos Corvos. Na visita ao Convento, podemos admirar a magnifica Janela do Capítulo e a Charola.
Na construção da Charola houve uma inspiração nas mesquitas sírias, trazida pelos Cavaleiros Templários nas suas incursões nas Cruzadas. A Charola de Tomar remonta a finais do séc. XII.

O estilo Manuelino predomina magnificamente na Janela do Capítulo. Esta Janela está inserida na Casa do Capítulo do Convento de Cristo, nesta divisão reuniam-se as Cortes.

O Convento de Cristo no seu conjunto arquitectónico abrange testemunhos da arte românica com os Templários, do Gótico e do Manuelino através das Descobertas, bem como o Renascimento durante a reforma da Ordem e o Maneirismo finalizando no Barroco utilizado em ornamentos arquitectónicos.

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Claustro da Lavagem
Este Claustro tem um formato quadrangular com 2 pisos, em que o piso inferior tem 5 tramos por ala com arcos quebrados assentes em grossos pilares. O piso superior tem 6 tramos de arcos quebrados sobre colunas agrupadas transversalmente, com capitéis de dupla fiada de colchetes de folhagem. O Claustro da Lavagem tem tecto em madeira.

Claustro da Micha
Este Claustro de formato quadrangular, tem 4 alas com arcos plenos geminados e em asa de cesto nos topos Norte das alas Este e Oeste, sendo que são separados por fortes contrafortes. O Claustro da Micha tem uma abóbada sobre colunas lisas com capitéis de volutas e em mísulas cónicas.

Claustro dos Corvos
Claustro de formato quadrangular com 2 galerias de dupla arcada separadas por contrafortes. Este Claustro apresenta coberturas e suportes idênticos aos do Claustro da Micha.

Claustro da Hospedaria
Este Claustro de formato quadrangular é formado por 4 alas com arcadas duplas separadas por contrafortes e galerias cobertas por uma abóbada semelhante à do Claustro da Micha.

Claustro de Santa Bárbara
Claustro de formato quadrangular apresenta 4 arcos rebaixados por ala, sobre colunas de fuste liso. A cobertura da abóbada é rebaixada com nervuras e lintéis. O segundo piso deste Claustro não tem cobertura mas apresenta colunas e mísulas.

Claustro de D. João III
Este Claustro de formato quadrangular com chanfros nos ângulos, é composto por 2 pisos com cobertura em terraço com balaustrada. As 4 alas apresentam galerias cobertas de abóbadas de nervuras e caixotões.

Claustro do Cemitério
Este Claustro foi o primeiro a ser construído, a mando do Infante D. Henrique.
O Claustro do Cemitério destinava-se a ser panteão dos religiosos e cavaleiros da Ordem de Cristo.
Quanto à sua arquitectura é composto por uma galeria abobadada e arcos ogivais que assentam em colunas duplas de fuste liso e capitéis decorados com motivos vegetalistas, nas suas galerias encontra-se o túmulo manuelino de D. Diogo da Gama.

Casa do Capítulo
Esta é composta por um vestíbulo quadrangular e por uma nave rectangular com abside poligonal. A Casa do Capítulo apresenta um forte embasamento do lado Sul e meio soterrada do lado Este.

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Convento da Tomina

Posted by mjfs em Outubro 10, 2007

 ConventoDaTomina StoAleixo.jpg 

Numa zona fronteiriça, entre Santo Aleixo da Restauração e Aroche, junto ao Ribeiro de Pai Joannes, num local conhecido por sítio da Tomina, fundou Manuel de Jesus Maria, em 1686, um Convento que ficou conhecido por Convento da Tomina.
Para a constução deste cenóbio, muito contribuiu a população da área (especialmente a de Stº Aleixo da Restauração) que, prontamente se disponibilizou para destruir parte do rochedo existente nesse local, construindo sobre ele o edifício. A obra levou poucos anos a concluir e, não existindo qualquer imagem de Nossa Senhora no convento, este recebeu então a oferta de uma imagem de Nª Srª das Necessidades feita por Dª Isabel Xara, de Moura, imagem á qual se atribuem vários milagres e que ainda é muito venerada.
Em 1709, por decisão de D. João V, o Convento da Tomina ficou adstrito á Congregação dos Clérigos Regulares dos Doentes, chamados clérigos agonizantes, cuja principal missão consistia na assistência aos moribundos.
Daqui saíram os religiosos que fundaram os conventos de Nª Srª do Alcance em Mourão, Nª Srª de Sacaparte, em Alfaiates e de S. Pedro de Arronches.
Célebre ficou o mandato de destruição do Convento da Tomina por D. Pedro II, facto originado em questões relacionadas com ofertas efectuadas a Nª Srª da Conceição. De destacar que a população impediu a destruição do edifício, fazendo com que D. Pedro II voltasse atrás na decisão tomada. Para se redimir, D. Pedro II ofereceu ao Convento da Tomina um conjunto de paramentos riquíssimos, trabalhos chineses especialmente encomendados, composto por: três casulas, uma capa de asperges, um véu de ombros, uma dalmática, um pálio, bolsas de corporais, panos de estantes e três frontais elaborados em damasco branco com guarnição vermelha.

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